IDENY ESCRITOS & TELAS

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22 de janeiro de 2012

Acerto de contas...

Não é sinal de saúde, se ajustar à uma sociedade doente!( desconheço o autor, mas assino embaixo, faço destas minhas próprias palavras) Nunca fiz nada, simplesmente para agradar alguém, sempre fui eu mesma, me apresentando inteira como sou, por isto talvez fiz poucos amigos,[u] mas os que fiz, sabem do que gostam, e os que não gostam[/u], [u]também sabem do que não gostam[/u], nunca quis parecer diferente do que sou para conquistar algo ou alguém; não me importando com as consequencias de meus proprios atos, desde que  partissem do meu proprio modo de pensar, que na maior parte das vezes, não agradava a outros, pois as pessoas querem ouvir o que querem apenas, e isto eu não lhes dizia para conquistá-las, por julgar no mínimo, um gollpe baixo.
São estas exatamente, as palavras, que quero que coloquem na minha lápide... num dia, quem sabe, não muito distante... que fui apenas eu mesma... numa curta fração do tempo neste Universo, e que dei-me a conhecer... tal como sou, porque a mim não é mérito algum conquistar alguém ou admiração ou o algo que for, omitindo-se o que se é, e o que se pensa! IdenyDitzelFreitas.

18 de janeiro de 2012

Mãe é Mãe (por Luis Fernando Veríssimo)

Mãe é Mãe (por Luis Fernando Veríssimo)

Publicado a 19 Julho 2011 por Sejoo "Mãe: Alô?
Filha: Mãe? Posso deixar os meninos contigo hoje à noite?
Mãe: Vai sair?
Filha: Vou.
Mãe: Com quem?
Filha: Com um amigo.
Mãe: Não entendo porque você se separou do teu marido, um homem tão bom…
Filha: Mãe! Eu não me separei dele! ELE que se separou de mim!
Mãe: É. Você me perde o marido e agora fica saindo por aí com qualquer um…
Filha: Eu não saio por aí com qualquer um. Posso deixar os meninos?
Mãe: Eu nunca deixei vocês com a minha mãe, para sair com um homem que não fosse teu pai!
Filha: Eu sei, mãe. Tem muita coisa que você fez que eu não faço!
Mãe: O que você tá querendo dizer?
Filha: Nada! Só quero saber se posso deixar os meninos.
Mãe: Vai passar a noite com o outro? E se teu marido ficar sabendo?
Filha: Meu ex-marido!! Não acho que vai ligar muito, não deve ter dormido uma noite sozinho desde a separação!
Mãe: Então você VAI dormir com o vagabundo!
Filha: Não é um vagabundo!!!
Mãe: Um homem que fica saindo com uma divorciada com filhos só pode ser um vagabundo, um aproveitador!
Filha: Não vou discutir, mãe. Deixo os meninos ou não?
Mãe: Coitados… Com uma mãe assim…
Filha: Assim como?
Mãe: Irresponsável! Inconseqüente! Por isso teu marido te deixou!
Filha: CHEGA!!!
Mãe: Ainda por cima grita comigo! Aposto que com o vagabundo que tá saindo contigo você não grita.
Filha: Agora tá preocupada com o vagabundo?
Mãe: Eu não disse que era vagabundo!? Percebi de cara!
Filha: Tchau!!!
Mãe: Espera, não desliga! A que horas vai trazer os meninos?
Filha: Não vou. Não vou levar os meninos, também agora não vou mais sair.
Mãe: Não vai sair? Vai ficar em casa? E você acha o que, que o príncipe encantado vai bater na tua porta? Uma mulher na tua idade, com dois filhos, pensa que marido está assim fácil? Se deixar passar mais dois anos, aí sim que vai ficar sozinha a vida toda! Depois não vai dizer que não avisei! Eu acho um absurdo, na tua idade você ainda precisar que EU te empurre para sair!"
Mãe é Mãe (por Luis Fernando Veríssimo)

12 de janeiro de 2012

(100 anos de) SOLIDÃO E COMUNICAÇÃO

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Você ainda pode pensar!




O idiota
Não, o título não é uma alusão ao romance homônimo de Dostoiévski, mas sim ao tema da redação da FUVEST de 2012: o idiota que se diz apolítico. Eu explico: para os gregos antigos, o IDIOTA era aquele que só se preocupava com problemas privados, da porta de sua casa pra dentro. Não queria participar das questões políticas que ocorriam em sua sociedade. Era aquele que se dizia apolítico, não-partidário, não-ideológico. Chamamos, hoje, esse indivíduo de ‘alienado’. Para os gregos: ‘idiótes’. Eis o tema da redação da FUVEST 2012 e desta crônica.
E podemos perceber que é uma lógica simples, pois aquele que se esconde do debate político tem sua vida afetada pelas ações das administrações escolhidas por aqueles que discutem e vivem da política. O ‘idiota’, mesmo que não acredite nisso, é afetado pela política da qual prefere se esconder. Quer ver exemplos, leitor? Então vai.
O governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, diminuiu em 10% a verba da secretaria do Esporte e em tempos de obesidade e sedentarismo. Porém só saiu uma notinha na Folha de SP, bem minúscula, sem nenhuma análise ou crítica, ou entrevista do motivo de tal medida. Porém, podemos perguntar aos nossos botões: a quem tal medida beneficia? Hummm! Obesidade e sedentarismo é um prato cheio para a indústria farmacêutica e para os ‘fantásticos’ planos de saúde que só lucram com tal cenário. Terá sido um lobby?
Bom, o fato é que não pára por aí: o governador do estado ainda aumentou o ICMS dos medicamentos genéricos no réveillon e você ainda soltou foguetes. Não é um cenário lindo: sedentários e obesos em números cada vez maiores e o estado de São Paulo arrecadando mais com a compra e venda de remédios e, com menos investimentos nos Esportes? Por tabela os aumentos no ICMS dos medicamentos atingiram os doentes crônicos mais carentes, diabéticos e hipertensos. E olha que o governador é médico. Hummm, tem colesterol no samba!!
Gostaria de dizer que era só isso, mas tem mais. Alckmin e Kassab, juntos, resolveram enfrentar a cracolândia. Foi um show digno da dupla de arqui-inimigos do Batman: Curinga e Pingüim. Os dois mandaram a PM dar tiro pra cima, pauladas e empurrões e espalhar os usuários pro lado que o nariz estivesse apontando. Um policial disse à imprensa que, “sabe quando você enfrenta um câncer? É melhor que as células doentes estejam juntas, pois é mais fácil de se curar. Do outro jeito é espalhando. É o que estamos fazendo aqui.”
Os moradores dos bairros vizinhos ‘agradeceram’ a chegada de novos moradores com seus cachimbos nas mãos. Quando Kassab viu ‘a lambança’ saindo pelo ventilador da mídia, — que não conseguiu esconder a insatisfação geral com a diáspora de usuários da droga pelos bairros de São Paulo, — resolveu dizer que não sabia de nada. Mas o governador disse que: “Não! O prefeito sabia sim”.
O que o governador não sabe, ou ignora, é que o país que melhor enfrentou o crack (e as cracolândias) foi a Itália. Com as chamadas narcossalas, obrigatoriamente próximas das áreas de convívio dos dependentes químicos, para distribuição de Metadona para desintoxicação dos que querem sair do inferno do crack. A cada 10 usuários de crack que procuram o tratamento, na Itália, 7 se livraram do vício.
Nem é preciso ser muito crítico para se entender que, no caso de São Paulo, tomou-se o caminho errado. Só seremos um país de primeiro mundo quando tivermos homens públicos que pensem de tal forma. A melhor solução é sempre a social. Hadad tem razão quando diz que o ‘governo Alckmin’ trata os estudantes da USP como se fosse a cracolândia; e a cracolândia como se fosse um aglomerado de torcidas de futebol em conflito numa tarde de domingo.
Mas se você tem outros assuntos privados a tratar, não vai se importar com os problemas citados acima. Claro, o BBB 12, o gol do Neymar, suas fotos no Facebook, o que disseram no Tweeter sobre Justin Bieber, o capítulo da novela e coisas do gênero são mais interessantes e sedutoras do que a política. Mas lembre-se: os efeitos da política sempre vão chegar até você. Por isso evite mergulhar na idiotice.
Esse cronista quer deixar claro que o governador não é um idiota, muito pelo contrário, é um homem astuto e inteligente. Já seus eleitores... hum! Mas vou parar por aqui, pois em época que até estudante da USP leva porrada do governo do estado de São Paulo, que será desse velho pangaré cronista que vos escreve? Que além de cruzeirense e flamenguista, vai escrever sobre a fusão Alckmin-Maluf (‘Malckmin’), com base no velho ditado, “me mostra com quem andas que lhe direi quem és” e lambanças mais, num próximo capítulo. Abraços.

9 de janeiro de 2012

Do VIRAMUNDO...

A MORTE E A LÓGICA IRRACIONAL





Lógica, ilógica...deixando e lado a teoria das idéias, onde se pressupõe o que seria admitido como realidade ou engano dos sentidos, a morte seria uma realidade incontestável, pois é óbvia e ao mesmo tempo impossível de ser razoavelmente definida, a não ser em nossa percepção física.
Isso é muito desconfortável!
É muito pouco provável que a morte seja desconfortável para quem a enfrentou. É complicado imaginar as possibilidades além da vida, mas digamos que, na pior das hipóteses (sob a ansiedade dos que se recusam a aceitar a finitude), os seres se apaguem como uma lâmpada, sendo "nada".
"Nada" é nada, puft!
...Mas a energia obtida pelos filamentos da lâmpada está por aí...



Vamos analisar uma possibilidade científica, a de que no universo tudo é matéria, inclusive nosso pensamento ou nossa consciência. Nesse caso não pode ser ruim para quem morreu, pois se morreu em seu estado físico mais grosseiro (ou para quem quiser complicar, de material molecular acumulado e pesado, próprio para um planeta primitivo... ou o que?) sobrevive em seu estado quântico e, portanto, deve poder passear pelas dimensões do tempo ou por espaços que bem podem ser algo que interpretamos como paraíso.
Vamos divagar e aceitar as possibilidades que historicamente povoam as crenças do ser humano, desde sua forma mais primitiva, até as culturas que pretendem ser sofisticadas.

Digamos que haja espaços pré-determinados para as almas, de um lado as penadas, de outro as que cumpriram o bem, como na alegoria do inferno e do céu. Também nada poderá ser mais oportuno. Pois se quem amamos tanto é uma boa alma, decerto que irá para um espaço privilegiado, onde diferentes crenças comungam que é bem mais agradável do que aqui. E se boa alma não for, não há pelo que chorar se a morte representar um tipo de enfrentamento desconfortável...ou, quem sabe, o "puft!", ou o vazio total e irreversível...
Aparentemente, preocupar-se com a morte parece ser desnecessário. Ao contrário, preocupar-se com a vida, é fundamental! É por ela que devemos lutar, com unhas e dentes e é ela, a vida, que devemos respeitar. Toda e qualquer forma de vida deve ser respeitada.
Sendo isso inquestionável, chegamos a um acordo: a vida é tão importante, enquanto vida, que pode ser interpretada como o antagonismo da morte, o que não representa uma verdade. Por que? Ora, sabemos o que é vida! Não sabemos o que é a morte! Tudo que se sabe sobre a morte é conjectura e torna esta discussão extremamente chata.
Mas certamente esquecemos um fator de peso: o medo do desconhecido. Não é a morte em si, mas o que é provável a partir dela que a torna tão temida. Para amenizar isso não há remédio, a não ser a própria vida. Quando plena e valorizada, fornece uma espécie de coragem para enfrentar o que quer que a morte signifique. É como uma fusão com o universo. Os ateus e agnósticos mais radicais ficam furiosos com essa possibilidade, pois ela reforça a teoria do divino, pois reconhece uma força onipotente entre big-bangs e buracos negros. Uma força natural que pode não ser consciente, mas que é interdependente de todas as matérias e suas variações no mundo quântico.
É, esta discussão vai longe. Segue pela vida e além da morte! Porque pelo que se sabe, todos vamos, de mente aberta ou cara emburrada.  E em uma rotina semelhante outros aqui ficam, repetindo o mesmo questionamento de outros que virão!...(Mirna Monteiro)

5 de janeiro de 2012

"eles" assustam tanto as crianças com bobagens, q presumo q não foi mto fácil dráuzio decidir conhecer empiricamente o q ocorria com uma hóstia mordida...rs

Drauzio Varella, ateu famoso


Varella se tornou ateu logo
após a primeira comunhão
Aos 10 anos de idade, Drauzio Varella desafiou a recomendação da professora de catecismo segundo a qual não se podia morder a hóstia porque dela sairia o sangue de Cristo, a exemplo do que tinha havido com um garoto na França. Na missa de bodas de prata de um tio, Varella desobedeceu a professora e mordeu a hóstia, e dela não saiu sangue. Foi quando -- então fazia uma ou duas semanas de sua primeira comunhão -- que ele concluiu não fazer sentido a a existência de um Deus.

Varella nasceu em São Paulo no dia 1º de janeiro de 1943. Formou-se em medicina pela Universidade de São Paulo e se especializou em oncologia.

Em paralelo à carreira de médico, ele tem sido divulgador da medicina no rádio, TV e jornal. É um combatente ao tabagismo.

O seu livro "Estação Carandiru", lançado em 1999, ele conta sua experiência como médico no maior complexo presidiário da América Latina. Ganhou o Prêmio Jabuti na categoria “não ficção”. Em 2003, o livro virou filme.

Varella diz que respeita todas as crenças, mas lamenta não ter igual consideração da parte dos crentes. “Quando digo que não tenho religião, eles chamam que sou imoral”, afirma. “É como se eu tivesse parte com o diabo.”

Em algumas de suas crônicas na Folha de S.Paulo, Varella tem feito críticas contundentes à Igreja Católica, como em março de 2009, por ocasião da tentativa de dom José Cardoso Sobrinho de impedir o aborto de menina de 9 anos que corria risco de morte por ter sido engravidada pelo padrasto.

O então arcebispo de Olinda e Recife (Pernambuco) excomungou os médicos que fizeram o aborto e a mãe da menina, mas poupou o estuprador. Varela escreveu: “Por que cobrar a excomunhão do padrasto estuprador, quando os católicos sempre silenciaram diante dos abusos sexuais contra meninos, perpetrados nos cantos das sacristias e dos colégios religiosos? Além da transferência para outras paróquias, qual a sanção aplicada contra os atos criminosos desses padres que nós, ex-alunos de colégios católicos, testemunhamos?”

Em abril de 2011, ao ser entrevistado pelo programa Roda Viva, da TV Cultura de São Paulo, Varella criticou os religiosos por interferirem em assuntos de saúde, inibindo, por exemplo, a distribuição de camisinhas pelos prefeitos das pequenas cidades. “Eles [os religiosos) são autoritários.”

Fontes: site do Varella e Folha de S.Paulo. 

Drauzio Varella diz ter aprendido a não questionar magia e crença.
junho de 2011

Leia mais em http://www.paulopes.com.br/2012/01/drauzio-varella-ateu-famoso.html#ixzz1idjnEbqy
Paulopes só permite a cópia deste texto para uso não comercial e com a atribuição do crédito e link.

Do site ESCREVA LOLA ESCREVA...

GUEST POST: SIM, SOU ALGUÉM E SOU FELIZ SEM DEUS

- Johnny, já chequei três vezes: não há ateus embaixo da cama!

Apesar de eu não ser
uma ateia militante (combato os preconceitos que inúmeras religiões ajudam a perpetuar, mas não tento fazer com que ninguém abandone sua religião), nunca estive no armário. Sou uma ateia assumida, e isso já tem décadas. Sinto-me ofendida quando ouço que ateus não têm morais, valores, ou ética. Portanto, me encho de orgulho de publicar um guest post como este do Robson, do blog Consciência, que já colaborou demais com este bloguinho ao escrever outros três posts condenando o uso genérico da palavra homem para se referir ao ser humano, e outro post (um dos campeões de comentários) sobre ateofobia. Obrigada por mais este post, Robson. Concordo com tudo, com exceção dos seus gostos pessoais (você gosta de hobbits!).

Sou alguém e sou feliz sem (um) Deus. Sou ético e tenho bom coração sem ele. É o que sou. Sou aquilo que tan
tos religiosos juram que não existe: alguém que descrê em Deus, respeita os irmãos de senciência e leva uma vida agradável –- não a mais agradável possível, com que eu sonho diariamente, mas me sinto bem confortado com o que tenho ao meu alcance hoje, livre de grandes problemas.
Religiosos ateofóbicos dizem que ninguém pode ser feliz nem bondoso sem o Deus deles. Dizem que ninguém que não crê em Deus pode viver uma vida boa, saudável e moralmente reta. Para eles eu sou alguém que não existe. Porque sou feliz e bondoso sem um Deus para me guiar e moralizar.
Não me sinto superior de forma alguma, mas eu sinceramente posso sentir uma ponta de pena daqueles que dizem coisas do tipo “Sem Deus eu não sou ninguém”, “Sem Deus eu não sei viver”, “Sem Deus eu não sou nada!”, “Sem Deus minha vida não tem sentido!”. Porque isso revela um tanto de pequenez, submissão humilhante e autoestima deficiente viciada na religião. E também porque há no planeta centenas de milhões de pessoas -– talvez passem do bilhão -– que, a despeito da crença auto-humilhante e negacionista de tantos crentes, são algo/alguém, sabem viver e têm uma vida provida de sentido sem uma entidade superior que chamem de Deus.
Tenho família e amigos fiéis e sou financeiramente razoável (nem pobre nem abastado). E, claro, sou cheio de amor para dar. Amor a tod@s –- mulheres (em todos os sentidos), homens (fraternidade, amizade, respeito e apreço), animais não humanos (carinho, amizade e respeito ético) e Natureza silvestre (devoção, carinho, comunhão espiritual e profundo respeito não só como mantenedora da vida, mas também como portadora de um sentido intrínseco que eu gostaria de desvendar).
Gosto de computador, de internet, dos meus blogs, dos meus artigos, do Twitter, de alguns “blogs sujos”, de alguns blogs de humor, das tirinhas de memes, do Trollface, do FFFFFUUUUU-, de games de estratégia, de praia, de viajar, de florestas, do céu estrelado da noite, de contato com a Natureza, de animais não humanos (o que se reflete também em meus hábitos de consumo), de Coldplay, de synthpop, de new wave anos 80, de rock pernambucano, do antigo movimento Rock Brasil, de sair com amigos, de paquerar, de amar, de visitar livrarias, de sucos de maracujá e acerola, de comida vegana, de revisão e correção de textos, de livros, de sociologia, da esquerda política, de feminismo, de abolicionismo animal, de antimilitarismo, de ambientalismo, de teoria socioambiental, de Educação Ambiental, de História à Annales, de ler sobre religiões politeístas e orientais, de literatura ateísta, de O Senhor dos Anéis, de Star Wars, de Matrix, de Smallville, de Beavis & Butt-head, de Cavaleiros do Zodíaco, de Dragon Ball Z, do anime Yu-Gi-Oh, de Capitão Planeta, dos Simpsons, de Chaves, de Chapolin, de rir com gols contra… Sou um ser humano íntegro, com emoções, gostos, interesses, necessidades, anseios, sonhos, tudo o que um ser humano normal tem.
Sou, estou, sinto, gosto, amo, detesto, sofro, protejo, luto, rio, choro, regozijo, trabalho, contemplo, medito, conquisto, fracasso, venço, perco, supero… Sem Deus. Sem Javé, sem Cristo, sem Allah, sem Zeus, sem Xangô, sem Shiva, sem Odin, sem Amaterasu, sem a Deusa e o Deus, sem Ísis, sem Dagda, sem Marduk, sem Baal, sem Ngai, sem Quetzalcoatl, sem Inti, sem Aton, sem nenhuma deidade.
Sou um dessas centenas de milhões de seres humanos que sabem que sentido da vida, ética, bondade e alegria de viver independem de religião e crença. Não preciso de deus nenhum, tampouco de recompensas e punições como o céu e o inferno cristãos, para me dizer o que é certo e errado e que devo ser submisso a uma divindade altamente contraditória para ser feliz. E isso, a despeito da intolerante crença de tantos, não me tira o conceito de moral -– pelo contrário, modéstia à parte, minha consciência ético-moral respeita e zela por muito mais seres vivos do que a média da população religiosa respeita (ou diz respeitar), ainda que isso não seja regra no ateísmo.
Por mais que suas igrejas e a Bíblia neguem isso aos cristãos pouco tolerantes, há ateus boníssimos e cristãos perversos e criminosos –- da mesma forma que há também cristãos boníssimos e ateus perversos e criminosos. Ao contrário do que os Datenas da vida vociferam, não ter Deus no coração não me leva a cometer nenhuma violência, crueldade, crime ou transgressão legal, ao mesmo tempo em que “amar a Deus sobre todas as coisas” não impede que tantos padres abusem de crianças, inúmeros pastores extorquam seus “cordeiros” e muitos fanáticos assassinem e destruam “em nome de Deus”.
Não vou me arrogar como um exemplo de pessoa moral e reta, tenho defeitos e vícios (nenhum, porém, que comprometa minha saúde) como qualquer ser humano, mas minha vida e personalidade me são bastantes para derrubar diversos odiosos mitos morais que envolvem o ateísmo.
Como o de que Deus seria necessário para dizer o que é certo e errado: especialmente porque muito do que a tal moral bíblica diz como certo os Direitos Humanos e também os Direitos Animais, ambos de cunho essencialmente secular, consideram eticamente censurável –- guerras, genocídios, sacrifícios animais, estupros, machismo, homofobia, intolerância religiosa, ódio, extorsão com pretextos religiosos etc. E porque mesmo a grande maioria dos ditames morais que os cristãos obedecem hoje não são bíblicos, mas sim laicos -– em outras palavras, mesmo para os próprios crentes a Lei de Deus na prática não prevalece mais sobre a Lei dos Humanos (“dos homens” não, por favor).
E o de que o ateísmo teria sido responsável pela malignidade dos Stalins, Pol Pots e Milosevics da vida: além desse mito ser uma generalização extremamente preconceituosa e ignorar que, ao contrário das religiões, o ateísmo, não sendo nenhum sistema organizado de crenças mas sim a ausência dele, não determina qualquer orientação moral, ele ignora a existência dos assassinos cristãos que até apelaram ao seu Deus para justificar seus crimes, como Hernán Cortés, Francisco Pizarro, Adolf Hitler, Tomás de Torquemada, George W. Bush, Teodósio e inúmeros papas das Idades Média e Moderna.
Sou algo e alguém, sou feliz e moralmente reto e minha vida tem todo um sentido sem Deus, e não tenho vergonha nenhuma de dizer isso, pelo contrário. Faço questão de fazê-lo -– aliás, sou obrigado a isso, ainda mais neste país em que infelizmente a não amoralidade ateísta não é considerada algo óbvio. E sou mais satisfeito ainda por poder dizer que sou oposto aos religiosos intolerantes e teocêntricos no que tange a ser livre daquela submissão e autoestima viciada que condiciona todo o sentido da vida, a felicidade e a própria qualidade de ser algo ou alguém a um Deus específico.
É para mostrar que ateus também são gente como qualquer cristão, como qualquer religioso, que escrevi este texto. Para mostrar que todos os seres humanos são moralmente iguais, são igualmente humanos, são igualmente sencientes, são igualmente vivos, são igualmente seres com ou sem Deus. E não é a ausência dele que nos faz deixar de ser tudo aquilo que somos em essência.
Se você ainda acredita que sem Deus é impossível ser alguém e viver, conheça a nós ateus. Conviva conosco. Busque nos entender. Abandone seus preconceitos. Aceite-nos como somos. Aceite os irreligiosos que somos.

4 de janeiro de 2012

O que aprendi com o pior jornalista do mundo


O que aprendi com o pior jornalista do mundo

Somos livres para escolher o mal? Somos livres para escolher o bem? Uma pequena reflexão sobre o livre arbítrio a partir do encontro com um personagem real que parece saído da literatura

ELIANE BRUMS|
Eliane Brum, jornalista, escritora e documentarista (Foto: ÉPOCA)ELIANE BRUM Jornalista, escritora e
documentarista.
Na primavera de 2000, entrou na minha vida um personagem da literatura. Um repórter de um jornal europeu me procurou, por intermédio de uma colega, porque viria ao Brasil e queria fazer uma reportagem sobre prostituição infantil. Expliquei a ele que, para fazer algo que valesse a pena nessa área, ele precisaria de tempo e bastante trabalho. Por considerar a pauta relevante e uma repercussão no exterior importante, abri todas as minhas fontes e fiz contatos com outros jornalistas que trabalhavam com o tema em capitais nordestinas. Fiz, praticamente, uma pré-produção para que ele pudesse fazer a reportagem quando chegasse ao país. Mas ele não a fez. Passou uma semana entre São Paulo e Rio de Janeiro e, para meu espanto, publicou em seu jornal uma reportagem sobre meninas leiloadas em jogos no centro-oeste do Brasil, onde jamais havia colocado os pés. Não precisei investigar. O próprio jornalista me contou que havia copiado um texto publicado anos antes em um jornal do interior daquela região como se fosse seu. Segundo ele, com a anuência do autor. Publicou como se fosse o retrato do momento e como se tivesse estado lá.
Eu sabia que coisas assim aconteciam mesmo na melhor – e às vezes entojada – imprensa europeia. Mas jamais testemunhara. Até então eu e o jornalista nunca tínhamos nos visto. Fiquei tão indignada que marquei um encontro para dizer o que pensava olhando na sua cara. Quando cheguei ao bar, ele já estava lá, no longo balcão. Tinha em torno de 50 anos, talvez menos, um físico de mercenário e os olhos mais azuis que eu já tinha visto. Pedi uma taça de vinho e fiz de imediato o que tinha ido fazer. Disse que gente como ele fazia mal não só ao jornalismo, mas ao mundo. E que conhecê-lo tinha sido um desprazer.
O jornalista me ouviu como se eu estivesse contando o enredo de uma comédia romântica. Me provocou, com um sorriso de Humphrey Bogart: “Então, você sempre faz o que é certo?”. Em seguida, me contou que na guerra do Golfo foi tirado do banho do hotel, em Paris, para dar um boletim ao vivo na rádio – e deu, descrevendo a violência que não transcorria diante dos seus olhos. Enquanto o vinho encolhia na garrafa, ele foi desfiando uma longa lista de pecados jornalísticos. Acho que no início queria apenas me chocar, por me considerar uma espécie de virgem da imprensa dos trópicos. Aos poucos, porém, foi trocando a ironia pela amargura. E começou a parecer um homem perigoso de outras maneiras.
Nesta altura, algum leitor pode estar se perguntando por que eu permaneci lá, sentada ao seu lado. É uma boa pergunta. Acho que fiquei porque aquele personagem me fascinava. Ele parecia saído da literatura – e era da vida. E manipulava a vida real que deveria contar. Em certo momento, voltei a habitar o meu corpo e disse que sentia um profundo desprezo por pessoas como ele e que o mundo seria melhor se ele mudasse de profissão. E que, sim, estava na hora de eu ir embora.
Ele então me olhou com aqueles olhos quase transparentes e disse:
- Vou te fazer uma proposta. Só por um dia, eu vou fazer o bem desde o momento em que acordar até a hora de dormir. Em troca, você vai fazer o mal em todas as oportunidades. Amanhã, um dia apenas, viveremos este pacto.  

(Pare de ler por um momento, agora, e pense por pelo menos um minuto nessa proposta, como se ela fosse feita a você. Pense com a mente aberta e com a honestidade que só temos com nós mesmos, na sala privada, trancada à chave, de nossas reflexões secretas.)
Disfarçando meu desconcerto, respondi que ele soava como um péssimo Mefistófeles e que seria um ator ainda pior do que era jornalista. Pagamos a conta, e o vi desaparecer na escuridão da rua. Naquele momento, ao vê-lo meio curvado e atormentado sobre o próprio corpo, ele parecia mais o Mister Hyde, de Stevenson, do que o personagem imortalizado por Goethe. Peguei um táxi e fui para casa. Naquela época eu morava sozinha e passei a noite de olhos estalados sobre a cama feita. Ele tinha me perturbado.
Enquanto atravessava a madrugada em uma espécie de transe, eu imaginava como seria levantar no dia seguinte e escolher fazer o mal. Nada muito complexo e com muitas nuances, apenas o mal mais trivial. O que talvez pudéssemos chamar de pequeno mal, amplamente praticado e pouco confessado. Chutar em vez de acariciar o gato, apontar o bigode que a colega de trabalho descoloria no esforço de que ninguém o descobrisse ou a calvície que um amigo se esforçava por disfarçar, humilhar os que estavam abaixo na hierarquia, disseminar comentários cruéis sempre que tivesse oportunidade. Por escolha.
Era como se embriagar de liberdade. É claro que, como todo mundo, eu já havia praticado pequenos atos de maldade. Mas raramente como opção consciente. Em geral meu histórico de maldades, maior na infância e na juventude, contém deslizes e omissões – seguidas por um sentimento de culpa que me impingia bolas de ferro no espírito ao perceber o que havia feito. Pensar que eu podia escolher fazer o mal era algo perturbadoramente sedutor.
No dia seguinte, entorpecida de sono, eu já sabia que seguiria tentando ser a melhor versão de mim mesma. Mas jamais me esqueci desta história – e da inquietação com que ela me assinalou. “Olhos Azuis” – é assim que eu chamo esse enigmático personagem que assaltou meu sossego numa noite da primavera de 2000 – me fez enxergar algo sobre mim. Não algo como tema de um debate filosófico, onde as palavras nem sempre se sujam com as tripas, mas algo como uma possibilidade encarnada na vida. Suas palavras deformadas me deram um vislumbre da liberdade. E eu corri dela o mais rápido que pude.
Eu soube ali que não poderia escolher praticar o mal. Eu só poderia escolher praticar o bem – o que implica descobrir a cada passo o que isso significa. Se eu não sou livre para escolher praticar o mal, então eu seria livre para escolher praticar o bem? Não. Ou há escolha – ou não há escolha. Não pode haver escolha só para um lado. Desde então, marco esta noite como aquela em que eu perdi a ilusão da liberdade graças a um dos piores jornalistas de todos os tempos.
Penso que nossa liberdade é limitada e que, como dizia Nietzsche, o livre arbítrio não existe. Explico, do meu jeito. Temos arbítrio, mas ele está longe de ser totalmente livre. Cada escolha nossa é não só baseada em prós e contras, mas também em influências externas e internas. No lado de fora, a cultura e os valores da época em quem vivemos, o meio onde nascemos e onde nos fizemos adultos, os desafios materiais que a sobrevivência nos impõe. No interior, nosso vasto inconsciente nebuloso, nossas pulsões, o dentro que está além do nosso controle.
 Nosso estar no mundo – e em nós mesmos – elimina a possibilidade do livre arbítrio. Mas a imperfeição desta liberdade não nos absolve do arbítrio. Se, ao contrário, caíssemos no outro extremo, o de que nossas escolhas são totalmente determinadas pela cultura ou pela genética ou pelas nossas necessidades de fins que permitem todos os meios, nos colocaríamos além de qualquer responsabilização. Seríamos como marionetes de uma guerra de desrazão por almas que não temos.
Como aquelas pessoas que bochecham a boca com o discurso da liberdade de prateleira e, sempre que possível, responsabilizam o chefe pelo mal que fazem, com a justificativa de que estão cumprindo ordens. Delegam a responsabilidade pelos seus atos, quando mesmo o mais cativo entre nós ainda tem uma estreita margem de escolha. Nossa vizinhança está cheia de gente como Adolf Eichmann, o oficial nazista responsável pela logística do extermínio dos judeus. Em seu julgamento, o nazista surpreendeu o mundo porque, em vez de um monstro sanguinário, se revelou um humano medíocre e mais semelhante do que diferente daqueles que o assistiam. O episódio foi analisado com brilhantismo por Hannah Arendt em “Eichmann em Jerusalém – um relato sobre a banalidade do mal” (Companhia das Letras).
Penso que a resposta não está nos extremos. Se a liberdade é tão fugidia que nos escapa a cada momento, maior deve ser a nossa ânsia de buscá-la. Desde que Olhos Azuis tentou me provar que eu tinha tão pouca escolha de fazer o bem quanto ele de praticar o mal, ainda que nossos imperativos fossem opostos, passei a perseguir com muito mais empenho um jeito de viver que tornasse minhas escolhas mais minhas, mesmo sabendo que jamais serão totalmente minhas.
Quando tratamos a liberdade como um bem adquirido ou um direito consolidado, penso que corremos o risco de perdê-la lá onde ela efetivamente está: nas bordas. Se a aceitamos como mercadoria – como uma velha calça azul e desbotada, ainda que novíssima, com rasgões de fábrica e com uma etiqueta que lhe multiplica o preço – nos perdemos dela porque deixamos de procurá-la. Quanto mais fácil e dada a liberdade está, mais nos afastamos dela.
A liberdade é uma coisa séria – e muito mais séria é porque jamais a teremos por completo. Ao contrário do que Olhos Azuis insinuou, a liberdade não se torna algo menor porque inalcançável – mas maior e mais vital porque nos escapa. A liberdade exige – e cobra – nossos melhores esforços.
Penso que a melhor forma de tornar nossas escolhas mais nossas é também a mais difícil: duvidar o tempo todo de nossas certezas. Duvidar de nossos porquês mais óbvios. De nossa rotina estabelecida, de nossos velhos hábitos, de afirmações como “eu sou assim” ou “fulano nunca vai mudar”. Duvidar de que a vida tenha de ser de uma determinada maneira ou de outra. Duvidar de nossas crenças mais profundas, duvidar de nossas necessidades de consumo. Duvidar de que não exista um outro jeito de viver nem um outro mundo melhor que este a ser construído. Duvidar de gente que diz que está fazendo algo para o nosso bem. E mais ainda se essas pessoas estão em lugar de poder. Duvidar quando a gente diz que está fazendo algo para o bem do outro. Assim como a liberdade, o bem não tem respostas óbvias.
Duvidar não é um exercício fácil. É um ato de resistência internamente tão exaustivo – e tão perigoso – quanto atravessar o Atlântico num barco a remo. Escolher duvidar como caminho para alargar nosso estreito espaço de liberdade é uma boa meta para 2012. Só os escravos de espírito têm certezas de concreto armado. Quem anseia pela liberdade, ainda que imperfeita, escolhe tornar-se um colecionador de dúvidas.
Com o passar dos anos, Olhos Azuis foi perdendo sua aura de personagem clássico da literatura em minha memória. Bem aos poucos, ele tornou-se uma figura triste, quase patética. Que, como muitas figuras tristes, quase patéticas, tinha um bom emprego e o pequeno poder de mentir em larga escala. Nunca mais ouvi falar no seu nome. Mas sou grata a ele por ter me arrancado algumas certezas. Ao escolher duvidar dele e de mim, simultaneamente, acessei uma experiência mais profunda. Escolher o que fazer com nossas lembranças é um flerte com a liberdade. É arbítrio, quase livre.

(Eliane Brum escreve às segundas-feiras.)

8 de dezembro de 2011

CADA UMA! acho q respondem sem pensar, depois ficam matutando...

Falei para meu ex-chefinho, que animado falava dos ensinamentos bíblicos ilustrados, que sua filha participava:
- Mas vcs mostram o golias de cabeça aberta, sangrando? figuras de crianças mortas às centenas?
- Ah, peraí, cada coisa tem seu tempo!-ele respondeu-    (PASMEI!) Então, partindo deste princípio mal pensado do ex-chefinho, no que atinja a idade adulta, o crente aprende morte, violencia.... ódio...
CRIANÇA NÃO SE DEVE ASSUSTAR ANTES DA HORA!!!!!    AFF!!!!   A NÃO SER, É CLARO, COM O IMPERATIVO DE QUE NÃO SE PODE DUVIDAR DO DEUS BONDOSO.(idenyditzelfreitas)

Vida "fazida" (Idenyditzelfreitas)

Nós precisasmos mostrar que somos felizes! Como se este fosse o objetivo da vida ou uma obrigação para nós. Quem não demonstra que é feliz, ou nao utiliza de frases otimistas, é um fracassado, de mal com a vida, ou pessoa que não é do "bem". Por isto sobejam tantas mensagens bobinhas nos scraps de orkut, facebook, etc. Ou a pessoa quer mostrar que é "do bem" ou convencer a si mesma, do que ela própria, lá no fundo, duvida, e reza para que um dia seja verdade!
Chamei isto a um amigo, de "vida fazida". Perguntei se ele entendeu, ele disse que sim. Entendeu nada! Procurar ser feliz, não é o mesmo que ser feliz. Colocar toda sua fá na opinião de que a vida é bela, que o amor é lindo, não torna todas estas coisas como você quer forçar que seja. Mas, na nossa carência, criamos um amor, basta sermos correspondidos e nos apaixonamos, nos apegamos e passamos a amar e registrar cada momento daquele relacionamento no lado do cérebro onde se registra o "prazer". Nem sequer cogitamos porque senimos isto tudo, apenas queremos sentir, e o fazemos com tanta força, que nos apegamos nesta fantasia como em nossa própria vida.
Não, não estou repreendendo ninguém que tenta ser feliz, apenas acho meio de mau gosto pessoas tentarem fingir que o são. Esta parte sim, é irritante, enfadonha!
E convenhamos que todos temos motivos para criar ilusões, fantasias... a vida sem estes recursos é meio xoxa mesmo!
Lembrei de um amigo agora que me disse: Acredite em alguma coisa, se apaixone, ou tome PROZAC!