tag:blogger.com,1999:blog-40372408233818564602024-03-19T18:22:01.700-07:00IDENY - ESCRITOS & TELASIdenyhttp://www.blogger.com/profile/10656209477872177438noreply@blogger.comBlogger499125tag:blogger.com,1999:blog-4037240823381856460.post-70948810403466757932012-01-22T17:22:00.001-08:002012-01-22T17:22:46.631-08:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/u8RSb2B8mlE" width="420"></iframe></div>Idenyhttp://www.blogger.com/profile/10656209477872177438noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4037240823381856460.post-2140017379207496802012-01-22T06:36:00.003-08:002012-01-22T06:36:29.456-08:00Acerto de contas...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Não é sinal de saúde, se ajustar à uma sociedade doente!( desconheço o autor, mas assino embaixo, faço destas minhas próprias palavras) Nunca fiz nada, simplesmente para agradar alguém, sempre fui eu mesma, me apresentando inteira como sou, por isto talvez fiz poucos amigos,[u] mas os que fiz, sabem do que gostam, e os que não gostam[/u], [u]também sabem do que não gostam[/u], nunca quis parecer diferente do que sou para conquistar algo ou alguém; não me importando com as consequencias de meus proprios atos, desde que partissem do meu proprio modo de pensar, que na maior parte das vezes, não agradava a outros, pois as pessoas querem ouvir o que querem apenas, e isto eu não lhes dizia para conquistá-las, por julgar no mínimo, um gollpe baixo. <br />
São estas exatamente, as palavras, que quero que coloquem na minha lápide... num dia, quem sabe, não muito distante... que fui apenas eu mesma... numa curta fração do tempo neste Universo, e que dei-me a conhecer... tal como sou, porque a mim não é mérito algum conquistar alguém ou admiração ou o algo que for, omitindo-se o que se é, e o que se pensa! IdenyDitzelFreitas.</div>Idenyhttp://www.blogger.com/profile/10656209477872177438noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4037240823381856460.post-39450022191466848752012-01-18T04:53:00.001-08:002012-01-18T04:53:38.511-08:00Mãe é Mãe (por Luis Fernando Veríssimo)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><h1>Mãe é Mãe (por Luis Fernando Veríssimo)</h1><em> Publicado a 19 Julho 2011 por <a href="http://pt-br.paperblog.com/users/sejoo/"> Sejoo</a> </em> <span><span>"Mãe: Alô?</span><span><br />
</span><span>Filha: Mãe? Posso deixar os meninos contigo hoje à noite?</span><span><br />
</span><span>Mãe: Vai sair?</span><span><br />
</span><span>Filha: Vou.</span><span><br />
</span><span>Mãe: Com quem?</span><span><br />
</span><span>Filha: Com um amigo.</span><span><br />
</span><span>Mãe: Não entendo porque você se separou do teu marido, um homem tão bom…</span><span><br />
</span><span>Filha: Mãe! Eu não me separei dele! ELE que se separou de mim!</span><span><br />
</span><span>Mãe: É. Você me perde o marido e agora fica saindo por aí com qualquer um…</span><span><br />
</span><span>Filha: Eu não saio por aí com qualquer um. Posso deixar os meninos?</span><span><br />
</span><span>Mãe: Eu nunca deixei vocês com a minha mãe, para sair com um homem que não fosse teu pai!</span><span><br />
</span><span>Filha: Eu sei, mãe. Tem muita coisa que você fez que eu não faço!</span><span><br />
</span><span>Mãe: O que você tá querendo dizer?</span><span><br />
</span><span>Filha: Nada! Só quero saber se posso deixar os meninos.</span><span><br />
</span><span>Mãe: Vai passar a noite com o outro? E se teu marido ficar sabendo?</span><span><br />
</span><span>Filha: Meu ex-marido!! Não acho que vai ligar muito, não deve ter dormido uma noite sozinho desde a separação!</span><span><br />
</span><span>Mãe: Então você VAI dormir com o vagabundo!</span><span><br />
</span><span>Filha: Não é um vagabundo!!!</span><span><br />
</span><span>Mãe: Um homem que fica saindo com uma divorciada com filhos só pode ser um vagabundo, um aproveitador!</span><span><br />
</span><span>Filha: Não vou discutir, mãe. Deixo os meninos ou não?</span><span><br />
</span><span>Mãe: Coitados… Com uma mãe assim…</span><span><br />
</span><span>Filha: Assim como?</span><span><br />
</span><span>Mãe: Irresponsável! Inconseqüente! Por isso teu marido te deixou!</span><span><br />
</span><span>Filha: CHEGA!!!</span><span><br />
</span><span>Mãe: Ainda por cima grita comigo! Aposto que com o vagabundo que tá saindo contigo você não grita.</span><span><br />
</span><span>Filha: Agora tá preocupada com o vagabundo?</span><span><br />
</span><span>Mãe: Eu não disse que era vagabundo!? Percebi de cara!</span><span><br />
</span><span>Filha: Tchau!!!</span><span><br />
</span><span>Mãe: Espera, não desliga! A que horas vai trazer os meninos?</span><span><br />
</span><span>Filha: Não vou. Não vou levar os meninos, também agora não vou mais sair.</span><span><br />
</span><span>Mãe: Não vai sair? Vai ficar em casa? E você acha o que, que o príncipe encantado vai bater na tua porta? Uma mulher na tua idade, com dois filhos, pensa que marido está assim fácil? Se deixar passar mais dois anos, aí sim que vai ficar sozinha a vida toda! Depois não vai dizer que não avisei! Eu acho um absurdo, na tua idade você ainda precisar que EU te empurre para sair!"</span></span><img alt="Mãe é Mãe (por Luis Fernando Veríssimo)" src="http://m4.paperblog.com/i/20/201216/mae-e-mae-por-luis-fernando-verissimo-L-sorElp.jpeg" style="display: inline;" title="Mãe é Mãe (por Luis Fernando Veríssimo)" /></div>Idenyhttp://www.blogger.com/profile/10656209477872177438noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4037240823381856460.post-88224387551003092792012-01-12T19:21:00.001-08:002012-01-12T19:21:30.930-08:00(100 anos de) SOLIDÃO E COMUNICAÇÃO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="region-inner header-inner"> <div class="header section" id="header"><div class="widget Header" id="Header1"> <div id="header-inner"> <div class="titlewrapper"> <h1 class="title"> <a href="http://savionotarangeli.blogspot.com/">(100 anos de) SOLIDÃO E COMUNICAÇÃO</a> </h1></div><div class="descriptionwrapper"> <div class="description"><span>O Eu aspira comunicar-se com outro Eu, com alguém igualmente livre, com uma consciência similar à sua. Só dessa forma pode escapar da solidão e da loucura. (Ernesto Sábato)</span></div></div></div></div></div></div><div class="header-cap-bottom cap-bottom"> </div><div class="tabs-outer"> <div class="tabs-cap-top cap-top"> </div><div class="fauxborder-left tabs-fauxborder-left"> <div class="region-inner tabs-inner"> </div></div><div class="tabs-cap-bottom cap-bottom"> </div></div><div class="main-cap-top cap-top"> </div><div class="fauxcolumn-outer fauxcolumn-center-outer"> <div class="cap-top"> </div><div class="fauxborder-left"> <div class="fauxcolumn-inner"> </div></div><div class="cap-bottom"> </div></div><div class="fauxcolumn-outer fauxcolumn-left-outer"> <div class="cap-top"> </div><div class="fauxborder-left"> <div class="fauxcolumn-inner"> </div></div><div class="cap-bottom"> </div></div><div class="fauxcolumn-outer fauxcolumn-right-outer"> <div class="cap-top"> </div><div class="fauxborder-left"> <div class="fauxcolumn-inner"> </div></div><div class="cap-bottom"> </div></div><div id="uds-searchControl"><a href="" name="uds-search-results"></a></div><h2 class="date-header"><span>quarta-feira, 11 de janeiro de 2012</span></h2><a href="" name="9138396563479287002"></a> <h3 class="post-title entry-title"> Você ainda pode pensar! </h3><div class="post-header"> </div><div style="text-align: center;"><br />
<br />
</div><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="font-family: trebuchet ms; text-align: center;"><b>O idiota</b></div><div class="MsoNormal" style="font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="font-family: trebuchet ms; text-align: justify; text-indent: 27pt;">Não, o título não é uma alusão ao romance homônimo de Dostoiévski, mas sim ao tema da redação da FUVEST de 2012: o idiota que se diz apolítico. Eu explico: para os gregos antigos, o IDIOTA era aquele que só se preocupava com problemas privados, da porta de sua casa pra dentro. Não queria participar das questões políticas que ocorriam em sua sociedade. Era aquele que se dizia apolítico, não-partidário, não-ideológico. Chamamos, hoje, esse indivíduo de ‘alienado’. Para os gregos: ‘idiótes’. Eis o tema da redação da FUVEST 2012 e desta crônica.</div><div style="font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" face="trebuchet ms" style="text-align: justify; text-indent: 27pt;">E podemos perceber que é uma lógica simples, pois aquele que se esconde do debate político tem sua vida afetada pelas ações das administrações escolhidas por aqueles que discutem e vivem da política. O ‘idiota’, mesmo que não acredite nisso, é afetado pela política da qual prefere se esconder. Quer ver exemplos, leitor? Então vai.</div><div style="font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" face="trebuchet ms" style="text-align: justify; text-indent: 27pt;">O governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, diminuiu em 10% a verba da secretaria do Esporte e em tempos de obesidade e sedentarismo. Porém só saiu uma notinha na Folha de SP, bem minúscula, sem nenhuma análise ou crítica, ou entrevista do motivo de tal medida. Porém, podemos perguntar aos nossos botões: a quem tal medida beneficia? Hummm! Obesidade e sedentarismo é um prato cheio para a indústria farmacêutica e para os ‘fantásticos’ planos de saúde que só lucram com tal cenário. Terá sido um lobby? </div><div style="font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" face="trebuchet ms" style="text-align: justify; text-indent: 27pt;">Bom, o fato é que não pára por aí: o governador do estado ainda aumentou o ICMS dos medicamentos genéricos no réveillon e você ainda soltou foguetes. Não é um cenário lindo: sedentários e obesos em números cada vez maiores e o estado de São Paulo arrecadando mais com a compra e venda de remédios e, com menos investimentos nos Esportes? Por tabela os aumentos no ICMS dos medicamentos atingiram os doentes crônicos mais carentes, diabéticos e hipertensos. E olha que o governador é médico. Hummm, tem colesterol no samba!! </div><div style="font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" face="trebuchet ms" style="text-align: justify; text-indent: 27pt;">Gostaria de dizer que era só isso, mas tem mais. Alckmin e Kassab, juntos, resolveram enfrentar a cracolândia. Foi um show digno da dupla de arqui-inimigos do Batman: Curinga e Pingüim. Os dois mandaram a PM dar tiro pra cima, pauladas e empurrões e espalhar os usuários pro lado que o nariz estivesse apontando. Um policial disse à imprensa que, “sabe quando você enfrenta um câncer? É melhor que as células doentes estejam juntas, pois é mais fácil de se curar. Do outro jeito é espalhando. É o que estamos fazendo aqui.” </div><div style="font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" face="trebuchet ms" style="text-align: justify; text-indent: 27pt;">Os moradores dos bairros vizinhos ‘agradeceram’ a chegada de novos moradores com seus cachimbos nas mãos. Quando Kassab viu ‘a lambança’ saindo pelo ventilador da mídia, — que não conseguiu esconder a insatisfação geral com a diáspora de usuários da droga pelos bairros de São Paulo, — resolveu dizer que não sabia de nada. Mas o governador disse que: “Não! O prefeito sabia sim”.<span> </span></div><div style="font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="font-family: trebuchet ms; text-align: justify; text-indent: 27pt;">O que o governador não sabe, ou ignora, é que o país que melhor enfrentou o crack (e as cracolândias) foi a Itália. Com as chamadas narcossalas, obrigatoriamente próximas das áreas de convívio dos dependentes químicos, para distribuição de Metadona para desintoxicação dos que querem sair do inferno do crack. A cada 10 usuários de crack que procuram o tratamento, na Itália, 7 se livraram do vício. </div><div style="font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="font-family: trebuchet ms; text-align: justify; text-indent: 27pt;">Nem é preciso ser muito crítico para se entender que, no caso de São Paulo, tomou-se o caminho errado. Só seremos um país de primeiro mundo quando tivermos homens públicos que pensem de tal forma. A melhor solução é sempre a social.<span> </span>Hadad tem razão quando diz que o ‘governo Alckmin’ trata os estudantes da USP como se fosse a cracolândia; e a cracolândia como se fosse um aglomerado de torcidas de futebol em conflito numa tarde de domingo.</div><div style="font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="font-family: trebuchet ms; text-align: justify; text-indent: 27pt;">Mas se você tem outros assuntos privados a tratar, não vai se importar com os problemas citados acima. Claro, o BBB 12, o gol do Neymar, suas fotos no Facebook, o que disseram no Tweeter sobre Justin Bieber, o capítulo da novela e coisas do gênero são mais interessantes e sedutoras do que a política. Mas lembre-se: os efeitos da política sempre vão chegar até você. Por isso evite mergulhar na idiotice. <span> </span></div><div style="font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"> </div><span style="font-family: trebuchet ms;">Esse cronista quer deixar claro que o governador não é um idiota, muito pelo contrário, é um homem astuto e inteligente. Já seus eleitores... hum! Mas vou parar por aqui, pois em época que até estudante da USP leva porrada do governo do estado de São Paulo, que será desse velho pangaré cronista que vos escreve? Que além de cruzeirense e flamenguista, vai escrever sobre a fusão Alckmin-Maluf (‘Malckmin’), com base no velho ditado, “me mostra com quem andas que lhe direi quem és” e lambanças mais, num próximo capítulo. Abraços. </span></div>Idenyhttp://www.blogger.com/profile/10656209477872177438noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4037240823381856460.post-64192824776581452732012-01-09T08:21:00.001-08:002012-01-09T08:21:03.899-08:00Do VIRAMUNDO...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><h3 class="post-title entry-title"> A MORTE E A LÓGICA IRRACIONAL </h3><div class="post-header"> </div><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: serif; font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 25px;"><b><br />
</b></span></span><br />
<div class="post-body entry-content" id="post-body-1291527671582827114" style="color: #333333; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 19px; font-weight: bold; line-height: 1.5; position: relative; width: 588px;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcIqnYAKhBLn2KKpUJT12YKabfBErlnd788j2ugLrZX7ol5LkiLjEmOXB3fMgDOL7CikiS-KKzt52SzMiBkOtstblfLFaKJQxg8OCUE9JHkfzLl96PlAIJneIW7aj_0eTPj3FXLzQNlXw/s1600-h/mocadeira.jpg" style="color: #cc3300; text-decoration: none;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5351734898770274642" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcIqnYAKhBLn2KKpUJT12YKabfBErlnd788j2ugLrZX7ol5LkiLjEmOXB3fMgDOL7CikiS-KKzt52SzMiBkOtstblfLFaKJQxg8OCUE9JHkfzLl96PlAIJneIW7aj_0eTPj3FXLzQNlXw/s400/mocadeira.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.496094) 1px 1px 5px; background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-style: none; border-color: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.496094) 1px 1px 5px; cursor: pointer; display: block; height: 400px; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 0px; padding-bottom: 8px; padding-left: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px; position: relative; text-align: center; width: 400px;" /></a><br />
<br />
Lógica, ilógica...deixando e lado a teoria das idéias, onde se pressupõe o que seria admitido como realidade ou engano dos sentidos, a morte seria uma realidade incontestável, pois é óbvia e ao mesmo tempo impossível de ser razoavelmente definida, a não ser em nossa percepção física.<br />
Isso é muito desconfortável!<br />
É muito pouco provável que a morte seja desconfortável para quem a enfrentou. É complicado imaginar as possibilidades além da vida, mas digamos que, na pior das hipóteses (sob a ansiedade dos que se recusam a aceitar a finitude), os seres se apaguem como uma lâmpada, sendo "nada".<br />
"Nada" é nada, puft!<br />
...Mas a energia obtida pelos filamentos da lâmpada está por aí...<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrl_8vTWTrAkxDKxjAUNPq8_kwzBzFlc-JCbMlapSLig0M0KPg594dvF04EQvwqzU1VGUrBu4t17OJY4Egjqy3sOQv5VwiHdSEWs9M6SYVkODP00Pk7eFzulC_37iq8iZYq8i6JI9goS8/s1600-h/fantasmas.jpg" style="clear: left; color: #cc3300; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5351735141330915042" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrl_8vTWTrAkxDKxjAUNPq8_kwzBzFlc-JCbMlapSLig0M0KPg594dvF04EQvwqzU1VGUrBu4t17OJY4Egjqy3sOQv5VwiHdSEWs9M6SYVkODP00Pk7eFzulC_37iq8iZYq8i6JI9goS8/s400/fantasmas.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.496094) 1px 1px 5px; background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-style: none; border-color: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.496094) 1px 1px 5px; display: block; height: 300px; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 0px; padding-bottom: 8px; padding-left: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px; position: relative; text-align: center; width: 300px;" /></a><br />
<br />
Vamos analisar uma possibilidade científica, a de que no universo tudo é matéria, inclusive nosso pensamento ou nossa consciência. Nesse caso não pode ser ruim para quem morreu, pois se morreu em seu estado físico mais grosseiro (ou para quem quiser complicar, de material molecular acumulado e pesado, próprio para um planeta primitivo... ou o que?) sobrevive em seu estado quântico e, portanto, deve poder passear pelas dimensões do tempo ou por espaços que bem podem ser algo que interpretamos como paraíso.<br />
Vamos divagar e aceitar as possibilidades que historicamente povoam as crenças do ser humano, desde sua forma mais primitiva, até as culturas que pretendem ser sofisticadas.<br />
<br />
Digamos que haja espaços pré-determinados para as almas, de um lado as penadas, de outro as que cumpriram o bem, como na alegoria do inferno e do céu. Também nada poderá ser mais oportuno. Pois se quem amamos tanto é uma boa alma, decerto que irá para um espaço privilegiado, onde diferentes crenças comungam que é bem mais agradável do que aqui. E se boa alma não for, não há pelo que chorar se a morte representar um tipo de enfrentamento desconfortável...ou, quem sabe, o "puft!", ou o vazio total e irreversível...<br />
Aparentemente, preocupar-se com a morte parece ser desnecessário. Ao contrário, preocupar-se com a vida, é fundamental! É por ela que devemos lutar, com unhas e dentes e é ela, a vida, que devemos respeitar. Toda e qualquer forma de vida deve ser respeitada.<br />
Sendo isso inquestionável, chegamos a um acordo: a vida é tão importante, enquanto vida, que pode ser interpretada como o antagonismo da morte, o que não representa uma verdade. Por que? Ora, sabemos o que é vida! Não sabemos o que é a morte! Tudo que se sabe sobre a morte é conjectura e torna esta discussão extremamente chata.<br />
Mas certamente esquecemos um fator de peso: o medo do desconhecido. Não é a morte em si, mas o que é provável a partir dela que a torna tão temida. Para amenizar isso não há remédio, a não ser a própria vida. Quando plena e valorizada, fornece uma espécie de coragem para enfrentar o que quer que a morte signifique. É como uma fusão com o universo. Os ateus e agnósticos mais radicais ficam furiosos com essa possibilidade, pois ela reforça a teoria do divino, pois reconhece uma força onipotente entre big-bangs e buracos negros. Uma força natural que pode não ser consciente, mas que é interdependente de todas as matérias e suas variações no mundo quântico.<br />
É, esta discussão vai longe. Segue pela vida e além da morte! Porque pelo que se sabe, todos vamos, de mente aberta ou cara emburrada. E em uma rotina semelhante outros aqui ficam, repetindo o mesmo questionamento de outros que virão!...(Mirna Monteiro)</div></div>Idenyhttp://www.blogger.com/profile/10656209477872177438noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4037240823381856460.post-48561793764481727092012-01-05T18:09:00.000-08:002012-01-05T18:11:05.873-08:00"eles" assustam tanto as crianças com bobagens, q presumo q não foi mto fácil dráuzio decidir conhecer empiricamente o q ocorria com uma hóstia mordida...rs<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><h3 class="post-title entry-title">Drauzio Varella, ateu famoso </h3><div class="post-header"><div class="post-header-line-1"><span class="post-icons"> <span class="item-action"> <a href="http://www.blogger.com/email-post.g?blogID=22417606&postID=7738524410513114904" title="Enviar esta postagem"> <img alt="" class="icon-action" height="13" src="http://img1.blogblog.com/img/icon18_email.gif" width="18" /> </a> </span> </span> <br />
<div class="post-share-buttons goog-inline-block"><a class="goog-inline-block share-button sb-email" href="http://www.blogger.com/share-post.g?blogID=22417606&postID=7738524410513114904&target=email" target="_blank" title="Enviar por e-mail"><span class="share-button-link-text">Enviar por e-mail</span></a><a class="goog-inline-block share-button sb-blog" href="http://www.blogger.com/share-post.g?blogID=22417606&postID=7738524410513114904&target=blog" target="_blank" title="BlogThis!"><span class="share-button-link-text">BlogThis!</span></a><a class="goog-inline-block share-button sb-twitter" href="http://www.blogger.com/share-post.g?blogID=22417606&postID=7738524410513114904&target=twitter" target="_blank" title="Compartilhar no Twitter"><span class="share-button-link-text">Compartilhar no Twitter</span></a><a class="goog-inline-block share-button sb-facebook" href="http://www.blogger.com/share-post.g?blogID=22417606&postID=7738524410513114904&target=facebook" target="_blank" title="Compartilhar no Facebook"><span class="share-button-link-text">Compartilhar no Facebook</span></a><a class="goog-inline-block share-button sb-orkut" href="http://www.blogger.com/share-post.g?blogID=22417606&postID=7738524410513114904&target=orkut" target="_blank" title="Compartilhar no Orkut"><span class="share-button-link-text">Compartilhar no Orkut</span></a> </div></div></div><div class="post-body entry-content" id="post-body-7738524410513114904"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-IkDEB7znBWo/TvkzoWNJeMI/AAAAAAAAUtA/WYD4awcJT30/s1600/drauzio_varella.jpg" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="220" src="http://4.bp.blogspot.com/-IkDEB7znBWo/TvkzoWNJeMI/AAAAAAAAUtA/WYD4awcJT30/s320/drauzio_varella.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div style="text-align: right;"><i><b><span style="font-family: Georgia,'Times New Roman',serif;">Varella se tornou ateu logo</span></b></i></div><div style="text-align: right;"><i><b><span style="font-family: Georgia,'Times New Roman',serif;">após a primeira comunhão</span></b></i></div></td></tr>
</tbody></table>Aos 10 anos de idade, <b>Drauzio Varella</b> desafiou a recomendação da professora de catecismo segundo a qual não se podia morder a hóstia porque dela sairia o sangue de Cristo, a exemplo do que tinha havido com um garoto na França. Na missa de bodas de prata de um tio, Varella desobedeceu a professora e mordeu a hóstia, e dela não saiu sangue. Foi quando -- então fazia uma ou duas semanas de sua primeira comunhão -- que ele concluiu não fazer sentido a a existência de um Deus.<br />
<br />
Varella nasceu em São Paulo no dia 1º de janeiro de 1943. Formou-se em medicina pela Universidade de São Paulo e se especializou em oncologia. <br />
<br />
Em paralelo à carreira de médico, ele tem sido divulgador da medicina no rádio, TV e jornal. É um combatente ao tabagismo. <br />
<br />
O seu livro "Estação Carandiru", lançado em 1999, ele conta sua experiência como médico no maior complexo presidiário da América Latina. Ganhou o Prêmio Jabuti na categoria “não ficção”. Em 2003, o livro virou filme. <br />
<br />
Varella diz que respeita todas as crenças, mas lamenta não ter igual consideração da parte dos crentes. “Quando digo que não tenho religião, eles chamam que sou imoral”, afirma. “É como se eu tivesse parte com o diabo.” <br />
<br />
Em algumas de suas crônicas na Folha de S.Paulo, Varella tem feito críticas contundentes à Igreja Católica, como em março de 2009, por ocasião da tentativa de dom José Cardoso Sobrinho de impedir o aborto de menina de 9 anos que corria risco de morte por ter sido engravidada pelo padrasto. <br />
<br />
O então arcebispo de Olinda e Recife (Pernambuco) excomungou os médicos que fizeram o aborto e a mãe da menina, mas poupou o estuprador. Varela escreveu: “Por que cobrar a excomunhão do padrasto estuprador, quando os católicos sempre silenciaram diante dos abusos sexuais contra meninos, perpetrados nos cantos das sacristias e dos colégios religiosos? Além da transferência para outras paróquias, qual a sanção aplicada contra os atos criminosos desses padres que nós, ex-alunos de colégios católicos, testemunhamos?”<br />
<div><br />
Em abril de 2011, ao ser entrevistado pelo programa Roda Viva, da TV Cultura de São Paulo, Varella criticou os religiosos por interferirem em assuntos de saúde, inibindo, por exemplo, a distribuição de camisinhas pelos prefeitos das pequenas cidades. “Eles [os religiosos) são autoritários.” <br />
<br />
<i>Fontes: site do <a href="http://drauziovarella.com.br/">Varella</a> e Folha de S.Paulo. </i><br />
<br />
<a href="http://www.paulopes.com.br/2011/06/drauzio-varella-diz-ter-aprendido-nao.html">Drauzio Varella diz ter aprendido a não questionar magia e crença.</a><br />
<i>junho de 2011</i></div></div><br />
Leia mais em <a href="http://www.paulopes.com.br/2012/01/drauzio-varella-ateu-famoso.html#ixzz1idjnEbqy" style="color: #003399;">http://www.paulopes.com.br/2012/01/drauzio-varella-ateu-famoso.html#ixzz1idjnEbqy</a> <br />
Paulopes só permite a cópia deste texto para uso não comercial e com a atribuição do crédito e link. </div>Idenyhttp://www.blogger.com/profile/10656209477872177438noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4037240823381856460.post-6941388365035917822012-01-05T07:44:00.001-08:002012-01-05T07:44:04.762-08:00Do site ESCREVA LOLA ESCREVA...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><h3 class="post-title entry-title"> GUEST POST: SIM, SOU ALGUÉM E SOU FELIZ SEM DEUS </h3><div class="post-header"> </div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9SdWRWybkjDzHMoLXAUPGbr0G6uwMQFbT-M8YlO0hucLSRCtXgiUPt-SK9K6ys0s1Ny320QlTzVIPInslvquOZmvAr_S-_MUV_N0iZ2svrIrmi9BcD9-V9CoNqoDottNEdWGeA4XHJ8tH/s1600/1+a+2+cartum+de+david+hayward+www.nakedpastor.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5692047960653242402" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9SdWRWybkjDzHMoLXAUPGbr0G6uwMQFbT-M8YlO0hucLSRCtXgiUPt-SK9K6ys0s1Ny320QlTzVIPInslvquOZmvAr_S-_MUV_N0iZ2svrIrmi9BcD9-V9CoNqoDottNEdWGeA4XHJ8tH/s400/1+a+2+cartum+de+david+hayward+www.nakedpastor.jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 233px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /></a><span style="font-size: 85%; font-weight: bold;"><span style="font-family: trebuchet ms;">- Johnny, já chequei três vezes: não há ateus embaixo da cama!</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;"><br />
<span style="font-family: lucida grande; font-style: italic;">Apesar de eu não ser</span></span></span><span style="font-family: lucida grande; font-size: 100%; font-style: italic;"> u</span><span style="font-family: lucida grande; font-size: 100%; font-style: italic;">m</span><span style="font-family: lucida grande; font-size: 100%; font-style: italic;">a ateia militante (combato os preconceitos que inúmeras religiões ajudam a perpetuar, mas não tento fazer com que ninguém abandone </span><span style="font-family: lucida grande; font-size: 100%; font-style: italic;">sua religião), nunca estive n</span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTvbuW4P8RouYEwkLiQaIvjm-s7ViYOLRgM2XYuP5ZyNqWpagnlbQswBvjC-IZ4y4k8EzrWCHfow01rTWa4BkIU0egr4qoAXrdpAp3pWDW4L1_RYZwTIvpcrg7KuGl8xfjxbn497JNID_A/s1600/1+a+2+ateu+saia+do+armario+cartum+de+david+hayward+nakedpastor.jpg" style="font-family: lucida grande; font-style: italic;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5692047747258299026" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTvbuW4P8RouYEwkLiQaIvjm-s7ViYOLRgM2XYuP5ZyNqWpagnlbQswBvjC-IZ4y4k8EzrWCHfow01rTWa4BkIU0egr4qoAXrdpAp3pWDW4L1_RYZwTIvpcrg7KuGl8xfjxbn497JNID_A/s200/1+a+2+ateu+saia+do+armario+cartum+de+david+hayward+nakedpastor.jpg" style="cursor: hand; cursor: pointer; float: right; height: 134px; margin: 0 0 10px 10px; width: 200px;" /></a><span style="font-family: lucida grande; font-size: 100%; font-style: italic;">o armário. Sou uma <a href="http://escrevalolaescreva.blogspot.com/2009/11/ateia-nao-toa.html">ateia assumida</a>, e isso já tem décadas. Sinto-me ofendid</span><span style="font-family: lucida grande; font-size: 100%; font-style: italic;">a quando ouço qu</span><span style="font-family: lucida grande; font-size: 100%; font-style: italic;">e ateus não têm morais, valores, ou ética. Portanto, me encho de orgulh</span><span style="font-family: lucida grande; font-size: 100%; font-style: italic;">o de publicar um guest p</span><span style="font-family: lucida grande; font-size: 100%; font-style: italic;">ost como este do Robson, do <a href="http://consciencia.blog.br/">blog Consciência</a>, que já cola</span><span style="font-family: lucida grande; font-size: 100%; font-style: italic;">borou dema</span><span style="font-family: lucida grande; font-size: 100%; font-style: italic;">is</span><span style="font-family: lucida grande; font-size: 100%; font-style: italic;"> com este bloguinho ao escrever <a href="http://escrevalolaescreva.blogspot.com/2011/07/guest-post-por-que-o-uso-generico-da.html">o</a></span><span style="font-family: lucida grande; font-size: 100%; font-style: italic;"><a href="http://escrevalolaescreva.blogspot.com/2011/07/guest-post-por-que-o-uso-generico-da.html">utros</a> três pos</span><span style="font-family: lucida grande; font-size: 100%; font-style: italic;">ts <a href="http://escrevalolaescreva.blogspot.com/2011/07/guest-post-o-masculino-como-genero.html">condenando</a> o uso genérico da palavra </span><span style="font-family: lucida grande; font-size: 100%;">homem</span><span style="font-family: lucida grande; font-size: 100%; font-style: italic;"> para se referir ao</span><span style="font-family: lucida grande; font-size: 100%; font-style: italic;"> ser humano, e outro post (um dos campeões de </span><span style="font-family: lucida grande; font-size: 100%; font-style: italic;">comentários) <a href="http://escrevalolaescreva.blogspot.com/2011/10/guest-post-ateofobia-negacao-da-logica.html">sobre ateofobia</a>. Obrigada por mais este post,</span><span style="font-family: lucida grande; font-size: 100%; font-style: italic;"> </span><span style="font-family: lucida grande; font-size: 100%; font-style: italic;">Robson. Concordo com tudo</span><span style="font-family: lucida grande; font-size: 100%; font-style: italic;">, com exceção dos seus gostos pessoais (você gost</span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;"><span style="font-family: lucida grande; font-style: italic;">a de </span><span style="font-family: lucida grande;">hobbits</span><span style="font-family: lucida grande; font-style: italic;">!).</span><br />
<br />
Sou alguém e sou feliz sem (um) Deus. Sou ético e tenho bom coração sem ele. É o que sou. Sou aquilo que tan</span></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiy1hkIyXnOuIMLpvn2rGhPlEZFvCEVuI5sQn1MyJkWrJEFKT9lWn87vx56auIEs-QQaG9FNw3_yq85_2cE7h7do7MqgbzZV3wEbptFWvSAWTTuWqPiSRSna7EeLo72zSvn7wUfjDF-D_S_/s1600/1+a+2+ateus+provavelmente+nao+ha+deus.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5692047514980852210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiy1hkIyXnOuIMLpvn2rGhPlEZFvCEVuI5sQn1MyJkWrJEFKT9lWn87vx56auIEs-QQaG9FNw3_yq85_2cE7h7do7MqgbzZV3wEbptFWvSAWTTuWqPiSRSna7EeLo72zSvn7wUfjDF-D_S_/s200/1+a+2+ateus+provavelmente+nao+ha+deus.jpg" style="cursor: hand; cursor: pointer; float: left; height: 108px; margin: 0 10px 10px 0; width: 200px;" /></a><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">tos religiosos juram que não existe: alguém que descrê em De</span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">us, respeita os irmãos de senciência e leva uma vida agradável –- não a mais agradável possível, com que eu sonho diariamente, mas me sinto bem confortado com o que tenho ao meu alcance hoje, livre de grandes problemas.</span></span><br />
<span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">Religiosos ateofóbic</span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">os dizem que ninguém pode ser feliz nem bondoso se</span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">m</span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;"> o Deus deles. Dizem que ningué</span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">m que não crê em Deus pode viver uma vida boa, saudável e mo</span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">ralmente reta. Para eles eu</span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;"> sou alguém que não existe. Porque sou feliz e bondoso sem um Deus para me guiar e moralizar.</span></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDFq1xD4Snhim-HKhPSmx6aI1SzDWtyZ2AlQgWWAwyHwnTwbraikSGCJt4kj4EcuwXMdOzq1xooRbMKiy9AloFQBSZ10tV_vTQUqr4oJajoD-yxKObrnoeL6NKmzIxjt0CvfAlCcJIOk9x/s1600/1+a+2+ateus+natos+vc+nao+sente+a+maldade.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5692046559891605762" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDFq1xD4Snhim-HKhPSmx6aI1SzDWtyZ2AlQgWWAwyHwnTwbraikSGCJt4kj4EcuwXMdOzq1xooRbMKiy9AloFQBSZ10tV_vTQUqr4oJajoD-yxKObrnoeL6NKmzIxjt0CvfAlCcJIOk9x/s200/1+a+2+ateus+natos+vc+nao+sente+a+maldade.jpg" style="cursor: hand; cursor: pointer; float: right; height: 160px; margin: 0 0 10px 10px; width: 200px;" /></a><br />
<span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">Não me sinto superi</span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">or de forma alguma, mas eu sinceramente posso sentir uma ponta de pena daqueles que dizem coisas do tipo “Sem Deus eu não sou ninguém”, “Sem Deus eu não sei viver”, “Sem Deus eu não sou nada!”, “Sem Deus minha vida não </span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">tem sentido!”. Porque isso revela um tanto de pequenez, submissão humilhante e autoestima deficiente viciada na religião. E também porque há no planeta centenas de milhões de pessoas -– talvez </span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">passem do bilhão -– que, a despeito da crença auto-h</span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">umilhante e negacionista de tantos crentes, são algo/alguém, sa</span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">bem viver e têm uma vida provida de sentido sem uma entidade superior que chamem de Deus.</span></span><br />
<span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">Tenho família e ami</span></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMpe21gjNa7iaMGedWWXkN6GDKzi62PjX_JhUArkTX4BoW78Cap6HDa0DhuSahNKXug6NBQBzmwAe69FTLt_D8il5Ez3hkBhVQv89kqPEjQ1IM5PjHBlUd6pepKiTJxrUrGz2PLzSHkddX/s1600/1+a+2+at+sem+cristo+vc+nao+eh+ninguem+cartum+david+hayward+nakedpastor.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5692046344783601794" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMpe21gjNa7iaMGedWWXkN6GDKzi62PjX_JhUArkTX4BoW78Cap6HDa0DhuSahNKXug6NBQBzmwAe69FTLt_D8il5Ez3hkBhVQv89kqPEjQ1IM5PjHBlUd6pepKiTJxrUrGz2PLzSHkddX/s200/1+a+2+at+sem+cristo+vc+nao+eh+ninguem+cartum+david+hayward+nakedpastor.jpg" style="cursor: hand; cursor: pointer; float: left; height: 110px; margin: 0 10px 10px 0; width: 200px;" /></a><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">gos fiéis e sou financeiramente razoável (nem pobre nem</span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;"> abastado). E, claro, sou cheio de</span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;"> am</span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">or para dar. Amor a tod@s –- mulheres (em todos os sen</span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">tidos), homens (fraternidade, amizade, respeito e apreço), animais não humanos (carinho, amizade e respeito ético) e Natureza silvestre (devoção, carinho, comunhão espiritual e profundo respeito não só como mantenedora da vida, mas também como portadora de um sentido intrínseco que eu gostaria de desvendar).</span></span><br />
<span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">Gosto de computador, de internet, dos meus blogs, dos meus artigos, do Twitter, de alguns “blogs sujos</span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">”, de alguns blogs de humor, das tirinhas de memes, do </span></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiE6lyfrLZozi9E1yNpaAGBGBrcBTJxdeppvA3piP9w6wp5SQ8z5gT4yZ8-A6bLM7vrywVu_xnoHrXOadr811jjrQ-_2LubBGrMVG3LqK6xWHlhybZ8ef52FdlVnyQ2s2BeC6xV1O6DRY6l/s1600/1+a+2+at+trollface+camiseta.png"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5692045333392165762" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiE6lyfrLZozi9E1yNpaAGBGBrcBTJxdeppvA3piP9w6wp5SQ8z5gT4yZ8-A6bLM7vrywVu_xnoHrXOadr811jjrQ-_2LubBGrMVG3LqK6xWHlhybZ8ef52FdlVnyQ2s2BeC6xV1O6DRY6l/s200/1+a+2+at+trollface+camiseta.png" style="cursor: pointer; float: right; height: 167px; margin: 0pt 0pt 10px 10px; width: 144px;" /></a><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">Trollface, do FFFFFUUUUU-, de games de estratégia, de praia, de viajar, de florestas, d</span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">o céu es</span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">trelado da noite, de </span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">contato com a Natureza, de animais não humanos (o que se reflete também em meus há</span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">bitos de consu</span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">mo), de Coldplay, de synthpop, de new wave anos 80, de rock pernambucano, do antigo movimento Rock Brasil, de sair com amigos, de paquerar, de amar, de visitar livrarias, de su</span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">cos de maracujá e acerola, de comida vegana, de revisão e correção de textos, de livros, de sociologia, da esquerda política, de feminismo, de abolicionismo animal, de antimilitarismo, de ambientalismo, de teoria socioambiental, de Educação Ambiental, de História à Annales, de ler sobre religiões politeístas e orientais, de literatura ateísta, de</span></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS2NxbYi4DF9X5JDqMh3U13tFKGrdnMScq6XGHgUWQEAjNEa1mIyqG9iiTj5w9RKX-AkYkGFttvL4rexex1dYofkLqfnfgFtptmOb9iBy_8wsrv73CuJ1QcvNOXEOhyr02MhuwP0fdszbO/s1600/1+a+a+a+a+senhor+dos+aneis+diga+q+sda+eh+chato+mais+uma+vez+eu+te+desafio.png"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5692044455313373826" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS2NxbYi4DF9X5JDqMh3U13tFKGrdnMScq6XGHgUWQEAjNEa1mIyqG9iiTj5w9RKX-AkYkGFttvL4rexex1dYofkLqfnfgFtptmOb9iBy_8wsrv73CuJ1QcvNOXEOhyr02MhuwP0fdszbO/s200/1+a+a+a+a+senhor+dos+aneis+diga+q+sda+eh+chato+mais+uma+vez+eu+te+desafio.png" style="cursor: hand; cursor: pointer; float: left; height: 140px; margin: 0 10px 10px 0; width: 200px;" /></a><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;"> <span style="font-style: italic;">O Senhor dos Anéis</span>, de <span style="font-style: italic;">Star Wars</span>, de <span style="font-style: italic;">Matrix</span>, de <span style="font-style: italic;">Smallville</span>, de Beavis & Butt-head, de Caval</span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">eiros do Zodíaco, de Dragon Ball Z, do anime Yu-Gi-Oh</span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">, de Capitão Planeta, dos Simpsons, de Chaves, de Chapolin, de rir com gols contra… Sou </span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">um ser humano íntegro, com emoções, gostos, interesses, necessidades, anseios, sonhos, tudo o que um</span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;"> ser humano normal tem.</span></span><br />
<span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">Sou, estou, sinto, gosto, amo, detesto, sofro, protejo, luto, rio, chor</span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">o, regozijo, trabalho, contemplo, medito, conquisto, fracasso, venço, perco, supero… Sem Deus. Sem Javé, sem Cristo, sem Allah, sem Zeus, sem Xangô, sem Shiva, sem Odin, sem Amaterasu, sem a Deusa e o Deus, sem Ísis, sem Dagda, sem Marduk, sem Baal, sem Ngai, sem Quetzalcoatl, sem Inti, sem Aton, sem nenhuma deidade.</span></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLiHE1Nqf4Rsgu9dB_XnvpZSPnGuS7lPQMBfcn1YtMAlYKE9DoPv1ECe_rdldHBSPCLTPlp0Dd_draG6_Rzhn4EIE5u_wX-Wc9LLJnVI4r98bs_WdxtysFUQivz2Pp7C_PcyuzxbXD4DLX/s1600/1+a+2+at+sentir+se+superior.png"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5692043512188983490" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLiHE1Nqf4Rsgu9dB_XnvpZSPnGuS7lPQMBfcn1YtMAlYKE9DoPv1ECe_rdldHBSPCLTPlp0Dd_draG6_Rzhn4EIE5u_wX-Wc9LLJnVI4r98bs_WdxtysFUQivz2Pp7C_PcyuzxbXD4DLX/s200/1+a+2+at+sentir+se+superior.png" style="cursor: hand; cursor: pointer; float: right; height: 177px; margin: 0 0 10px 10px; width: 200px;" /></a><br />
<span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">Sou um dessas centenas de milhões de seres humanos que sabem que senti</span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">do da vida, ética, bondade e alegria </span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">de viver independem de religião e crença. Não preciso de deus nenhum, tampouco de recompensas e punições como o céu e o inferno cristãos, para me dizer o que é certo e errado e que devo ser submisso a uma divindade altamente contradit</span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">ória para ser feliz. E isso, a despeito da intolerante crença de tantos, não me tira o conceito de moral -– pelo contrário, modéstia à parte, minha consciência ético-moral respeita e zela por muito mais </span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">seres vivos do qu</span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">e a média da população religiosa respeita (ou diz respeitar), ainda que isso não seja regra no ateísmo.</span></span><br />
<span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">Por mais que suas igrejas e a Bíblia neguem isso aos cristãos pouco tolerantes, há ateus boníssimos e cristão</span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">s perversos e criminosos –- da mesma forma que há também cristãos boníssimos e ateus pe</span></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBZjWyDavVwEx-orxI0uV9Xg0fSYCENMr1x6XAjC2_tIfhtsv-3hyqvozdgihSXfJDG_yOF7gL647Tb0cKVwBVEXi6Cv6W_S3XL7ycMdwcdEHcoDzh31LpXtq5wvEjXHqEWaBEZJ7_Tgu2/s1600/1+a+2+at+nao+somos+perfeitos+e+esta+tudo+bem.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5692043158876890626" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBZjWyDavVwEx-orxI0uV9Xg0fSYCENMr1x6XAjC2_tIfhtsv-3hyqvozdgihSXfJDG_yOF7gL647Tb0cKVwBVEXi6Cv6W_S3XL7ycMdwcdEHcoDzh31LpXtq5wvEjXHqEWaBEZJ7_Tgu2/s200/1+a+2+at+nao+somos+perfeitos+e+esta+tudo+bem.jpg" style="cursor: hand; cursor: pointer; float: left; height: 196px; margin: 0 10px 10px 0; width: 200px;" /></a><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">rversos e criminosos. Ao contrário do que os Datenas da vida vociferam, não ter De</span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">us no coração não me leva a cometer nenhuma violência, crueldade, crime ou transgressão </span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">legal, ao mesmo tempo em que “amar a Deus sobre todas as coisas” não impede que tantos p</span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">adres abusem de crianças, inú</span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">meros pastores extorquam seus “cordeiros” e muitos fanáticos assassine</span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">m e destruam “em nome de Deus”.</span></span><br />
<span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">Não vou me arrogar como um exemplo de pessoa moral e reta, tenho defeitos e</span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;"> vícios (nenhum, porém, que comprometa minha saúde) como qualquer ser hu</span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">mano, mas minha vida e personalidade me são bastantes para derrubar diversos odiosos mitos morais que envolvem o ateísmo.</span></span><br />
<span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">Como o de que Deus seria necessário para dizer o que é certo e errado: especialmente porque muito do que a tal moral bíblica diz como certo os Direitos Humanos e também os Direitos Animais, ambos de cunho essencialmente secular, consideram eticamente censurável –- guerras, genocídios, sacrifícios animais, </span></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwcAt0IKUTiEev7DM1AWtqcVnf1IKXDjGtLe4x7Hxf-83RRin1X0Pbo-ynrGu1MFUhIVDUEAvByrR88FoI_R1KXuIlmq-mcokMEJnzYJzBRs0BaBlkkhu2YTSneXToxxtY66wjF2ui2WLV/s1600/1+a+2+at+aceitacao.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5692042826996072530" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwcAt0IKUTiEev7DM1AWtqcVnf1IKXDjGtLe4x7Hxf-83RRin1X0Pbo-ynrGu1MFUhIVDUEAvByrR88FoI_R1KXuIlmq-mcokMEJnzYJzBRs0BaBlkkhu2YTSneXToxxtY66wjF2ui2WLV/s200/1+a+2+at+aceitacao.jpg" style="cursor: hand; cursor: pointer; float: right; height: 127px; margin: 0 0 10px 10px; width: 200px;" /></a><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">es</span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">tupros, machismo, homofobia, intolerância religiosa, ódio, extorsão com pretextos religiosos etc. E </span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">porque mesmo a grande maioria dos ditames morais que os cristãos obedecem hoje não são bíblicos, mas sim laicos -– em outras palavras, mesmo para os próprios crentes a Lei de Deus na prática não prevalece mais sobre a Lei dos Humanos (<a href="http://escrevalolaescreva.blogspot.com/2011/07/guest-post-vamos-substituir-homem-por.html">“dos homens” não</a>, por favor).</span></span><br />
<span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">E o de que o ateísmo teria sido responsável pela malignidade dos Stalins, Pol Pots e Milosevics da vida: além desse mito ser uma generalização e</span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">xtremamente preconceituosa e ignorar que, ao contrário das religiões, o ateísmo, não sendo nenhum sistema organizado de crenças mas sim a ausência dele, não determina qualquer orientação moral, ele ignora a existência dos assassinos cristãos que até apelaram ao seu Deus para justificar seus crimes, como Hernán Cortés, Francisco</span></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKcQQ6PmoPWoxx1QuofnW4Mnyi_M6xO_u3-hNqC_33RbiR8OtqSvuX8FaSbQztQCKPo7pvwSX1qhDbvqJxH9-DTh49QIQZkMmRX_80Sp33bMnf0d9OFHFjVc7TlrCEz2OWLcwB09gJz2tM/s1600/1+a+2+at+imagine+um+mundo+sem+ateismo+organizado+falacia+grande.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5692042538010406482" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKcQQ6PmoPWoxx1QuofnW4Mnyi_M6xO_u3-hNqC_33RbiR8OtqSvuX8FaSbQztQCKPo7pvwSX1qhDbvqJxH9-DTh49QIQZkMmRX_80Sp33bMnf0d9OFHFjVc7TlrCEz2OWLcwB09gJz2tM/s200/1+a+2+at+imagine+um+mundo+sem+ateismo+organizado+falacia+grande.jpg" style="cursor: hand; cursor: pointer; float: left; height: 156px; margin: 0 10px 10px 0; width: 200px;" /></a><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;"> Pizarro, Adolf Hitler, Tomás de Torquemada, George W. Bush, Teodósio e inúmeros papas </span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">das Idades Média e Moderna.</span></span><br />
<span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">Sou algo e algu</span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">ém, sou feliz e moralmente reto e minha vida tem todo um sentido sem Deus, e não tenho vergonha nenhuma de dizer isso, pelo contrário. Faço questão de fazê-lo -– aliás, sou obrigado a isso, ainda mais neste país em que infelizmente a não amoralidade ateísta não é considerada algo óbvio. E sou mais satisfeito ainda por poder dizer que sou oposto aos religiosos intolerantes e teocêntricos no que tange a ser livre daquela submissão e autoestima viciada que condiciona todo o sentido da vida, a felicidade e a própria qualidade de ser algo ou alguém a um Deus específico.</span></span><br />
<span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">É para mostrar que ateus também são gente como qualquer cristão, como qualquer religioso, que escrevi este texto. Para mostrar que todos os seres humanos são moral</span></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6rL2DLS6CuGy10huvxBUGYOe0RAhpDm6Lfjz3316NnAcoB47dVcbTkct9Klx10Z96UWKpFROwetDMhYmX9KuVghByb2Ix9L1uJIlhG40OI8YAlY_-lEnukWSTH3nCERrRhAofE9lDM5_P/s1600/1+a+2+at+group+hug+abraco+em+grupo.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5692042305249980834" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6rL2DLS6CuGy10huvxBUGYOe0RAhpDm6Lfjz3316NnAcoB47dVcbTkct9Klx10Z96UWKpFROwetDMhYmX9KuVghByb2Ix9L1uJIlhG40OI8YAlY_-lEnukWSTH3nCERrRhAofE9lDM5_P/s200/1+a+2+at+group+hug+abraco+em+grupo.jpg" style="cursor: hand; cursor: pointer; float: right; height: 170px; margin: 0 0 10px 10px; width: 200px;" /></a><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">mente iguais, são igualmente humanos, são igualmente sencientes, são igualmente vivos, são igual</span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">mente seres com ou sem Deus. E não é a ausência dele que nos faz deixar de ser tudo aquilo que somos em essência.</span></span><br />
<span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">Se você ainda acredita que sem Deus é impossível ser alguém e viver, conh</span></span><span style="font-size: 100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">eça a nós ateus. Conviva conosco. Busque nos entender. Abandone seus preconceitos. Aceite-nos como somos. Aceite os irreligiosos que somos.</span></span></div></div>Idenyhttp://www.blogger.com/profile/10656209477872177438noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4037240823381856460.post-76291903675322637822012-01-04T07:09:00.000-08:002012-01-04T07:11:14.309-08:00O que aprendi com o pior jornalista do mundo<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div class="header-interno"></div><div class="materia-titulo"><h1 class="entry-title">O que aprendi com o pior jornalista do mundo</h1><h2>Somos livres para escolher o mal? Somos livres para escolher o bem? Uma pequena reflexão sobre o livre arbítrio a partir do encontro com um personagem real que parece saído da literatura</h2></div><div class="materia-assinatura-letra"><div class="materia-assinatura"><div class="vcard author"><b class="fn">ELIANE BRUM</b><span class="IN-widget" style="display: inline-block; line-height: 1; text-align: center; vertical-align: baseline;"><span style="display: inline-block ! important; font-size: 1px ! important; margin: 0pt ! important; padding: 0pt ! important; text-indent: 0pt ! important; vertical-align: baseline ! important;"><span id="li_ui_li_gen_1325677414992_0"><a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=4037240823381856460&postID=7629190367532263782&from=pencil" id="li_ui_li_gen_1325677414992_0-link"><span id="li_ui_li_gen_1325677414992_0-title"><span id="li_ui_li_gen_1325677414992_0-title-text">S</span></span></a></span></span></span>| </div></div></div><div class="compartilhe"><div class="opcoes-compartilhe"><div class="comentarios"><a alt="Comenários" href="http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/eliane-brum/noticia/2012/01/o-que-aprendi-com-o-pior-jornalista-do-mundo.html#header_comentarios"> <img alt="Comentários" border="0" height="18" src="http://e.glbimg.com/og/ed/media/main/img/estrutura/comentarios.png" width="18" /> </a> </div></div></div><div class="barra-ferramentas" style="float: left; margin-top: 220px; position: absolute; z-index: 1;"></div><div class="foto componente_materia midia-largura-180"><img alt="Eliane Brum, jornalista, escritora e documentarista (Foto: ÉPOCA)" height="220" src="http://e.glbimg.com/og/ed/f/original/2011/08/04/eliane_brum.jpg" title="Eliane Brum, jornalista, escritora e documentarista (Foto: ÉPOCA)" width="180" /><b>ELIANE BRUM </b>Jornalista, escritora e<br />
documentarista.<a href="http://twitter.com/brumelianebrum"></a></div>Na primavera de 2000, entrou na minha vida um personagem da literatura. Um repórter de um jornal europeu me procurou, por intermédio de uma colega, porque viria ao Brasil e queria fazer uma reportagem sobre prostituição infantil. Expliquei a ele que, para fazer algo que valesse a pena nessa área, ele precisaria de tempo e bastante trabalho. Por considerar a pauta relevante e uma repercussão no exterior importante, abri todas as minhas fontes e fiz contatos com outros jornalistas que trabalhavam com o tema em capitais nordestinas. Fiz, praticamente, uma pré-produção para que ele pudesse fazer a reportagem quando chegasse ao país. Mas ele não a fez. Passou uma semana entre São Paulo e Rio de Janeiro e, para meu espanto, publicou em seu jornal uma reportagem sobre meninas leiloadas em jogos no centro-oeste do Brasil, onde jamais havia colocado os pés. Não precisei investigar. O próprio jornalista me contou que havia copiado um texto publicado anos antes em um jornal do interior daquela região como se fosse seu. Segundo ele, com a anuência do autor. Publicou como se fosse o retrato do momento e como se tivesse estado lá.<br />
Eu sabia que coisas assim aconteciam mesmo na melhor – e às vezes entojada – imprensa europeia. Mas jamais testemunhara. Até então eu e o jornalista nunca tínhamos nos visto. Fiquei tão indignada que marquei um encontro para dizer o que pensava olhando na sua cara. Quando cheguei ao bar, ele já estava lá, no longo balcão. Tinha em torno de 50 anos, talvez menos, um físico de mercenário e os olhos mais azuis que eu já tinha visto. Pedi uma taça de vinho e fiz de imediato o que tinha ido fazer. Disse que gente como ele fazia mal não só ao jornalismo, mas ao mundo. E que conhecê-lo tinha sido um desprazer.<br />
O jornalista me ouviu como se eu estivesse contando o enredo de uma comédia romântica. Me provocou, com um sorriso de Humphrey Bogart: “Então, você sempre faz o que é certo?”. Em seguida, me contou que na guerra do Golfo foi tirado do banho do hotel, em Paris, para dar um boletim ao vivo na rádio – e deu, descrevendo a violência que não transcorria diante dos seus olhos. Enquanto o vinho encolhia na garrafa, ele foi desfiando uma longa lista de pecados jornalísticos. Acho que no início queria apenas me chocar, por me considerar uma espécie de virgem da imprensa dos trópicos. Aos poucos, porém, foi trocando a ironia pela amargura. E começou a parecer um homem perigoso de outras maneiras.<br />
Nesta altura, algum leitor pode estar se perguntando por que eu permaneci lá, sentada ao seu lado. É uma boa pergunta. Acho que fiquei porque aquele personagem me fascinava. Ele parecia saído da literatura – e era da vida. E manipulava a vida real que deveria contar. Em certo momento, voltei a habitar o meu corpo e disse que sentia um profundo desprezo por pessoas como ele e que o mundo seria melhor se ele mudasse de profissão. E que, sim, estava na hora de eu ir embora.<br />
Ele então me olhou com aqueles olhos quase transparentes e disse:<br />
- Vou te fazer uma proposta. Só por um dia, eu vou fazer o bem desde o momento em que acordar até a hora de dormir. Em troca, você vai fazer o mal em todas as oportunidades. Amanhã, um dia apenas, viveremos este pacto. <br />
<div class="saibamais componente_materia"><br />
</div>(Pare de ler por um momento, agora, e pense por pelo menos um minuto nessa proposta, como se ela fosse feita a você. Pense com a mente aberta e com a honestidade que só temos com nós mesmos, na sala privada, trancada à chave, de nossas reflexões secretas.)<br />
Disfarçando meu desconcerto, respondi que ele soava como um péssimo Mefistófeles e que seria um ator ainda pior do que era jornalista. Pagamos a conta, e o vi desaparecer na escuridão da rua. Naquele momento, ao vê-lo meio curvado e atormentado sobre o próprio corpo, ele parecia mais o Mister Hyde, de Stevenson, do que o personagem imortalizado por Goethe. Peguei um táxi e fui para casa. Naquela época eu morava sozinha e passei a noite de olhos estalados sobre a cama feita. Ele tinha me perturbado.<br />
Enquanto atravessava a madrugada em uma espécie de transe, eu imaginava como seria levantar no dia seguinte e escolher fazer o mal. Nada muito complexo e com muitas nuances, apenas o mal mais trivial. O que talvez pudéssemos chamar de pequeno mal, amplamente praticado e pouco confessado. Chutar em vez de acariciar o gato, apontar o bigode que a colega de trabalho descoloria no esforço de que ninguém o descobrisse ou a calvície que um amigo se esforçava por disfarçar, humilhar os que estavam abaixo na hierarquia, disseminar comentários cruéis sempre que tivesse oportunidade. Por escolha.<br />
Era como se embriagar de liberdade. É claro que, como todo mundo, eu já havia praticado pequenos atos de maldade. Mas raramente como opção consciente. Em geral meu histórico de maldades, maior na infância e na juventude, contém deslizes e omissões – seguidas por um sentimento de culpa que me impingia bolas de ferro no espírito ao perceber o que havia feito. Pensar que eu podia escolher fazer o mal era algo perturbadoramente sedutor.<br />
No dia seguinte, entorpecida de sono, eu já sabia que seguiria tentando ser a melhor versão de mim mesma. Mas jamais me esqueci desta história – e da inquietação com que ela me assinalou. “Olhos Azuis” – é assim que eu chamo esse enigmático personagem que assaltou meu sossego numa noite da primavera de 2000 – me fez enxergar algo sobre mim. Não algo como tema de um debate filosófico, onde as palavras nem sempre se sujam com as tripas, mas algo como uma possibilidade encarnada na vida. Suas palavras deformadas me deram um vislumbre da liberdade. E eu corri dela o mais rápido que pude.<br />
Eu soube ali que não poderia escolher praticar o mal. Eu só poderia escolher praticar o bem – o que implica descobrir a cada passo o que isso significa. Se eu não sou livre para escolher praticar o mal, então eu seria livre para escolher praticar o bem? Não. Ou há escolha – ou não há escolha. Não pode haver escolha só para um lado. Desde então, marco esta noite como aquela em que eu perdi a ilusão da liberdade graças a um dos piores jornalistas de todos os tempos.<br />
Penso que nossa liberdade é limitada e que, como dizia Nietzsche, o livre arbítrio não existe. Explico, do meu jeito. Temos arbítrio, mas ele está longe de ser totalmente livre. Cada escolha nossa é não só baseada em prós e contras, mas também em influências externas e internas. No lado de fora, a cultura e os valores da época em quem vivemos, o meio onde nascemos e onde nos fizemos adultos, os desafios materiais que a sobrevivência nos impõe. No interior, nosso vasto inconsciente nebuloso, nossas pulsões, o dentro que está além do nosso controle.<br />
Nosso estar no mundo – e em nós mesmos – elimina a possibilidade do livre arbítrio. Mas a imperfeição desta liberdade não nos absolve do arbítrio. Se, ao contrário, caíssemos no outro extremo, o de que nossas escolhas são totalmente determinadas pela cultura ou pela genética ou pelas nossas necessidades de fins que permitem todos os meios, nos colocaríamos além de qualquer responsabilização. Seríamos como marionetes de uma guerra de desrazão por almas que não temos.<br />
Como aquelas pessoas que bochecham a boca com o discurso da liberdade de prateleira e, sempre que possível, responsabilizam o chefe pelo mal que fazem, com a justificativa de que estão cumprindo ordens. Delegam a responsabilidade pelos seus atos, quando mesmo o mais cativo entre nós ainda tem uma estreita margem de escolha. Nossa vizinhança está cheia de gente como Adolf Eichmann, o oficial nazista responsável pela logística do extermínio dos judeus. Em seu julgamento, o nazista surpreendeu o mundo porque, em vez de um monstro sanguinário, se revelou um humano medíocre e mais semelhante do que diferente daqueles que o assistiam. O episódio foi analisado com brilhantismo por Hannah Arendt em “Eichmann em Jerusalém – um relato sobre a banalidade do mal” (Companhia das Letras).<br />
Penso que a resposta não está nos extremos. Se a liberdade é tão fugidia que nos escapa a cada momento, maior deve ser a nossa ânsia de buscá-la. Desde que Olhos Azuis tentou me provar que eu tinha tão pouca escolha de fazer o bem quanto ele de praticar o mal, ainda que nossos imperativos fossem opostos, passei a perseguir com muito mais empenho um jeito de viver que tornasse minhas escolhas mais minhas, mesmo sabendo que jamais serão totalmente minhas.<br />
Quando tratamos a liberdade como um bem adquirido ou um direito consolidado, penso que corremos o risco de perdê-la lá onde ela efetivamente está: nas bordas. Se a aceitamos como mercadoria – como uma velha calça azul e desbotada, ainda que novíssima, com rasgões de fábrica e com uma etiqueta que lhe multiplica o preço – nos perdemos dela porque deixamos de procurá-la. Quanto mais fácil e dada a liberdade está, mais nos afastamos dela.<br />
A liberdade é uma coisa séria – e muito mais séria é porque jamais a teremos por completo. Ao contrário do que Olhos Azuis insinuou, a liberdade não se torna algo menor porque inalcançável – mas maior e mais vital porque nos escapa. A liberdade exige – e cobra – nossos melhores esforços.<br />
Penso que a melhor forma de tornar nossas escolhas mais nossas é também a mais difícil: duvidar o tempo todo de nossas certezas. Duvidar de nossos porquês mais óbvios. De nossa rotina estabelecida, de nossos velhos hábitos, de afirmações como “eu sou assim” ou “fulano nunca vai mudar”. Duvidar de que a vida tenha de ser de uma determinada maneira ou de outra. Duvidar de nossas crenças mais profundas, duvidar de nossas necessidades de consumo. Duvidar de que não exista um outro jeito de viver nem um outro mundo melhor que este a ser construído. Duvidar de gente que diz que está fazendo algo para o nosso bem. E mais ainda se essas pessoas estão em lugar de poder. Duvidar quando a gente diz que está fazendo algo para o bem do outro. Assim como a liberdade, o bem não tem respostas óbvias.<br />
Duvidar não é um exercício fácil. É um ato de resistência internamente tão exaustivo – e tão perigoso – quanto atravessar o Atlântico num barco a remo. Escolher duvidar como caminho para alargar nosso estreito espaço de liberdade é uma boa meta para 2012. Só os escravos de espírito têm certezas de concreto armado. Quem anseia pela liberdade, ainda que imperfeita, escolhe tornar-se um colecionador de dúvidas.<br />
Com o passar dos anos, Olhos Azuis foi perdendo sua aura de personagem clássico da literatura em minha memória. Bem aos poucos, ele tornou-se uma figura triste, quase patética. Que, como muitas figuras tristes, quase patéticas, tinha um bom emprego e o pequeno poder de mentir em larga escala. Nunca mais ouvi falar no seu nome. Mas sou grata a ele por ter me arrancado algumas certezas. Ao escolher duvidar dele e de mim, simultaneamente, acessei uma experiência mais profunda. Escolher o que fazer com nossas lembranças é um flerte com a liberdade. É arbítrio, quase livre.<br />
<br />
<i>(Eliane Brum escreve às segundas-feiras.)</i></div>Idenyhttp://www.blogger.com/profile/10656209477872177438noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4037240823381856460.post-91752595207006025932011-12-08T08:12:00.000-08:002011-12-09T05:33:09.560-08:00CADA UMA! acho q respondem sem pensar, depois ficam matutando...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Falei para meu ex-chefinho, que animado falava dos ensinamentos bíblicos ilustrados, que sua filha participava:<br />
- Mas vcs mostram o golias de cabeça aberta, sangrando? figuras de crianças mortas às centenas?<br />
- Ah, peraí, cada coisa tem seu tempo!-ele respondeu- (PASMEI!) Então, partindo deste princípio mal pensado do ex-chefinho, no que atinja a idade adulta, o crente aprende morte, violencia.... ódio...<br />
CRIANÇA NÃO SE DEVE ASSUSTAR ANTES DA HORA!!!!! AFF!!!! A NÃO SER, É CLARO, COM O IMPERATIVO DE QUE NÃO SE PODE DUVIDAR DO DEUS BONDOSO.(idenyditzelfreitas)<br />
<br />
</div>Idenyhttp://www.blogger.com/profile/10656209477872177438noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4037240823381856460.post-59585645927272955972011-12-08T07:52:00.000-08:002011-12-08T07:52:13.880-08:00Vida "fazida" (Idenyditzelfreitas)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Nós precisasmos mostrar que somos felizes! Como se este fosse o objetivo da vida ou uma obrigação para nós. Quem não demonstra que é feliz, ou nao utiliza de frases otimistas, é um fracassado, de mal com a vida, ou pessoa que não é do "bem". Por isto sobejam tantas mensagens bobinhas nos scraps de orkut, facebook, etc. Ou a pessoa quer mostrar que é "do bem" ou convencer a si mesma, do que ela própria, lá no fundo, duvida, e reza para que um dia seja verdade!<br />
Chamei isto a um amigo, de "vida fazida". Perguntei se ele entendeu, ele disse que sim. Entendeu nada! Procurar ser feliz, não é o mesmo que ser feliz. Colocar toda sua fá na opinião de que a vida é bela, que o amor é lindo, não torna todas estas coisas como você quer forçar que seja. Mas, na nossa carência, criamos um amor, basta sermos correspondidos e nos apaixonamos, nos apegamos e passamos a amar e registrar cada momento daquele relacionamento no lado do cérebro onde se registra o "prazer". Nem sequer cogitamos porque senimos isto tudo, apenas queremos sentir, e o fazemos com tanta força, que nos apegamos nesta fantasia como em nossa própria vida.<br />
Não, não estou repreendendo ninguém que tenta ser feliz, apenas acho meio de mau gosto pessoas tentarem fingir que o são. Esta parte sim, é irritante, enfadonha!<br />
E convenhamos que todos temos motivos para criar ilusões, fantasias... a vida sem estes recursos é meio xoxa mesmo!<br />
Lembrei de um amigo agora que me disse: Acredite em alguma coisa, se apaixone, ou tome PROZAC! <br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
</div>Idenyhttp://www.blogger.com/profile/10656209477872177438noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4037240823381856460.post-32258328180299694312011-11-27T17:40:00.000-08:002011-11-27T17:40:05.223-08:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/WMF7g4C6WRE" width="420"></iframe></div>Idenyhttp://www.blogger.com/profile/10656209477872177438noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4037240823381856460.post-11595660503765155972011-11-26T04:54:00.000-08:002011-11-26T04:54:16.238-08:00Ironicamente...viver é tão somente...idenyditzelfreitas<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div class="MsoNormal"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">Viver é tão somente satisfazer necessidades naturais. Fome, frio, procriação, etc...</span> <span class="TtuloChar"><span style="font-size: 26pt; line-height: 115%;">enqto a força da própria natureza nos faz sentir o que é a SUA vontade, por nossa vez, damos nomes ao que sentimos e julgamos vir de nós. Nisto muito bem se encaixa a paixão, amor, sentimento entre indivíduos, e todos os tipos de paixões, deste mundo.</span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">A Natureza é cruel para com o indivíduo, cuidando dele somente enqto útil para preservação da espécie, e fazendo ele sentir o que a natureza quer que ele sinta, para que, este sentimento o mova , o faça viver, ou pensar que vive.</span></div></div>Idenyhttp://www.blogger.com/profile/10656209477872177438noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4037240823381856460.post-36393914397576557972011-11-26T03:26:00.001-08:002011-11-26T03:36:05.402-08:00MUITO BOM! NÃO DEIXE DE VER!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><a class="yt-uix-redirect-link" data-redirect-href-updated="true" dir="ltr" href="http://www.youtube.com/redirect?q=http%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fplaylist%3Fsrc_vid%3DcwnbBwHGC8c%26feature%3Div%26list%3DPLE52F68C338CFF46E%26annotation_id%3Dannotation_542780&session_token=brEL6uQeuKntlFvykdq7FOZIC8h8MTMyMjM5MzEzNUAxMzIyMzA2NzM1" rel="nofollow" target="_blank" title="http://www.youtube.com/playlist?src_vid=cwnbBwHGC8c&feature=iv&list=PLE52F68C338CFF46E&annotation_id=annotation_542780">http://www.youtube.com/watch?v=coTDdzp2iZY</a></div>Idenyhttp://www.blogger.com/profile/10656209477872177438noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4037240823381856460.post-51946277650297372722011-11-21T04:57:00.000-08:002011-11-21T04:57:56.783-08:00http://www.youtube.com/watch?v=VCtjuTw8Qxc&feature=player_embedded<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">http://youtu.be/VCtjuTw8Qxc<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/VCtjuTw8Qxc" width="420"></iframe></div>Idenyhttp://www.blogger.com/profile/10656209477872177438noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4037240823381856460.post-67826341879163575182011-11-03T05:17:00.000-07:002011-11-03T05:20:08.002-07:00Se der certo, deus é bom, se não der, é pq ele nao quis...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Já vi inúmeras pessoas vangloriando-se de que deus é bom pq fez acontecer isto ou aquilo em suas vidas... Qdo esta coisa q aconteceu começa a desandar, eles não lembram que disseram com convicção de que era coisa de deus... Acho interessante a curta memória dos crédulos... Ensinam-nos, pelo menos no ocidente, a termos medo de Jesus, mais precisamente de duvidar da existência de Jesus. Eu sei porque já passei por isto. Toda vez que eu duvidava eu perdia perdão. Demorei para poder pensar por mim mesma, e ver o engôdo que entrelaçou multidões gerações após gerações. Bem, desta forma, o que quero dizer, que ao invés de duvidarem de deus ou jesus cristo quando a coisa que eles pensaram que foi mandada por deus e vai mal, eles atribuem a eles mesmos, como uma má interpretação do que receberam... Isto acontece tantas vezes quanto as pessoas tomarem água... E interessante, que poucas percebem... poucas questionam. A Igreja já teve o cuidado de preparar o terreno de modo a ninguém ousar duvidar, quando afirma em seus escritos A DÚVIDA É PECADO, A DÚVIDA É DO DIABO...<br />
E eu aqui, entre uma tela e outra, suja de tinta, pintando meus sentimentos mais abstratos, (aff, tdo sentimento é abstrato), e me preparando para expor estas idéias pintadas em telas de algodão, para olhos que não querem ver, apenas visitar vernissage pq é chique...fico a observação o quanto os humanos se iludem, se barrando firmemente de enxergar a verdade. Daqui a pouco tempo, voltarei às minhas colunas no jornal, e se não me proibirem este assunto, como já fizeram, hei de falar-lhes sobre tudo isto!<br />
Ideny Ditzel Freitas</div>Idenyhttp://www.blogger.com/profile/10656209477872177438noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4037240823381856460.post-26336193319176126782011-11-03T02:50:00.000-07:002011-11-03T02:52:10.246-07:00Festa dos pagãos aos mortos...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Ontem estive na festa dos pagãos aos mortos. Haviam crentes, católicos e toda gente que é contra pagão. Inclusive eu, que sei a origem desta homenagem do dia 2 de novembro. Mas gosto de estar nestes lugares para observar, que, como boiada caminham ouvindo o som do berrante, e nem sequer sabem porque fazem isto. Isto me rende histórias... e uma das coisas que percebi , é que, ninguém passa pelo cemitério, pelo menos neste dia, sem refletir. Quase todo mundo vira filósofo lá dentro, e a gente escuta comentários dos mais variados. Pena que estes todos se lembrem da realidade da vida, só em um dia do ano, e saiam dali, afoitos a procurar por gloria e riquezas como se imortais fossem.<br />
Uma das coisas que percebi, que está na "crista da onda" , e que na minha visita anterior de finados havia só uma, solitária...São as fotos sorridentes! Inclusive comentei aqui no meu blog... Assim o cemitério fica mais bonito, colorido e a morte deixa um pouco de parecer um castigo... rs<br />
Ideny Ditzel Freitas<br />
<br />
</div>Idenyhttp://www.blogger.com/profile/10656209477872177438noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4037240823381856460.post-11012412102927770672011-10-29T02:46:00.001-07:002011-10-29T02:47:44.253-07:00PROVE O CONTRÁRIO, MAS NÃO COM SUAS SUBJETIVAS SENSAÇÕES...RS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">http://youtu.be/qhdSt2Ul8Js<br />
http://www.youtube.com/watch?v=qhdSt2Ul8Js&feature=player_embedded<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/qhdSt2Ul8Js" width="560"></iframe> </div>Idenyhttp://www.blogger.com/profile/10656209477872177438noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4037240823381856460.post-51330888628443048682011-10-13T14:58:00.001-07:002011-10-13T14:58:25.998-07:00O BICO DO PAPAGAIO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/5nFIjalesDw" width="420"></iframe><br />
<br />
<br />
<br />
QDO EU PENSO Q JÁ VI E OUVI TODAS AS TOLICES... <br />
<br />
<br />
</div>Idenyhttp://www.blogger.com/profile/10656209477872177438noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4037240823381856460.post-2960977108759905182011-09-17T15:03:00.000-07:002011-09-18T18:12:53.167-07:00No fundo, tenho muito dó de vcs todos!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div style="background-color: red;"><span style="font-size: large;">Uma religião previne seus fiéis contra todas as outras!</span></div><div style="background-color: red;"><span style="font-size: large;">Religião não une, religião separa.</span></div><div style="background-color: red;"><span style="font-size: large;">Religião não promove amor, mas discriminação e ódio. </span><br />
<span style="font-size: large;">Religião não salva: mata.</span><br />
<span style="font-size: large;">O oriente julga que o ocidente é o MAL ...</span><br />
<span style="font-size: large;">O ocidente, por sua vez, julga q o oriente está longe da "Verdade".</span><br />
<span style="font-size: large;">A Igreja católica se preveniu contra a maçonaria,(q nao é uma religião, mas poderia influenciar na boa vontade de muitos fiéis católicos), covardemente espalhando boatos infundados a respeito dos maçons, boatos estes que até hoje, ainda tem gente que acredita...</span><br />
<span style="font-size: large;">Os evangélicos atiram pedras nos católicos porque eles "adoram imagens"...</span><br />
<span style="font-size: large;">Os católicos se defendem que não adoram, e por sua vez, conclamam que os evangélicos são os falsos profetas...</span><br />
<span style="font-size: large;">Os espíritas são vistos por ambos como demoniaco... e por sua vez, se cagam de tanto fazer boas obras, para melhorar a vida futura... eita, ninguém faz nada sem interesse. Bah!</span><br />
<span style="font-size: large;">Ainda tem gente que acha que esfregando a barriguinha de uma estátua de buda, está ganhando prosperidade</span><br />
<span style="font-size: large;">Vade retro, alienados... To de saco cheio, de vê-los se "matando", figurativamente ou literalmente por idéias que nem mesmo vem de vocês, mas que lhes ensinaram como verdade.</span><br />
<span style="font-size: large;">Um pouco de bom senso não faz mal a ninguém. </span><br />
<span style="font-size: large;">Falar em bom senso: me poupe! Aliás, me poupem, todos vocês, pertençam a qual "difamadora alienada" pertencerem... </span><br />
<span style="font-size: large;">Valeu? Muito obrigada... </span><br />
<span style="font-size: large;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: large;"> </span></div></div>Idenyhttp://www.blogger.com/profile/10656209477872177438noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4037240823381856460.post-28237193988296847122011-09-14T09:38:00.000-07:002011-11-03T02:45:01.656-07:00Ironicamente...viver é tão somente...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;">Viver é tão somente satisfazer necessidades naturais. Fome, frio, procriação, etc... </span><span class="TtuloChar"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;">enqto a força da própria natureza nos faz sentir o que é a SUA vontade, por nossa vez, damos nomes ao que sentimos e julgamos vir de nós. Nisto muito bem se encaixa a paixão, amor, sentimento entre indivíduos, e todos os tipos de paixões, deste mundo.</span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;">A Natureza é cruel para com o indivíduo, cuidando dele somente enqto útil para preservação da espécie, e fazendo ele sentir o que a natureza quer que ele sinta, para que, este sentimento o mova , o faça viver, ou pensar que vive.</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;">Até onde o que o homem sente, vem de si mesmo, e lhe pertence?</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;">A Natureza com toda sua força de vontade, perspassa por todos seus sentidos, fazendo-o procurar o que ela própria deseja. Somos apenas o instrumento pelo qual a natureza brinca de eternidade!</span></div></div>Idenyhttp://www.blogger.com/profile/10656209477872177438noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4037240823381856460.post-5481682912944165802011-09-14T09:28:00.005-07:002011-09-14T09:28:54.552-07:00Ironicamente...viver é tão somente...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:TrackMoves/> <w:TrackFormatting/> <w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone> <w:PunctuationKerning/> <w:ValidateAgainstSchemas/> <w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:DoNotPromoteQF/> <w:LidThemeOther>PT-BR</w:LidThemeOther> <w:LidThemeAsian>X-NONE</w:LidThemeAsian> <w:LidThemeComplexScript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables/> <w:SnapToGridInCell/> <w:WrapTextWithPunct/> <w:UseAsianBreakRules/> <w:DontGrowAutofit/> <w:SplitPgBreakAndParaMark/> <w:DontVertAlignCellWithSp/> <w:DontBreakConstrainedForcedTables/> <w:DontVertAlignInTxbx/> <w:Word11KerningPairs/> <w:CachedColBalance/> </w:Compatibility> <w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> <m:mathPr> <m:mathFont m:val="Cambria Math"/> <m:brkBin m:val="before"/> <m:brkBinSub m:val="--"/> <m:smallFrac m:val="off"/> <m:dispDef/> <m:lMargin m:val="0"/> <m:rMargin m:val="0"/> <m:defJc m:val="centerGroup"/> <m:wrapIndent m:val="1440"/> <m:intLim m:val="subSup"/> <m:naryLim m:val="undOvr"/> </m:mathPr></w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:LatentStyles DefLockedState="false" DefUnhideWhenUsed="true"
DefSemiHidden="true" DefQFormat="false" DefPriority="99"
LatentStyleCount="267"> <w:LsdException Locked="false" Priority="0" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Normal"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="9" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="heading 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 7"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 8"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 9"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 7"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 8"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 9"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="35" QFormat="true" Name="caption"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="10" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Title"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="1" Name="Default Paragraph Font"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="11" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtitle"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="22" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Strong"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="20" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Emphasis"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="59" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Table Grid"/> <w:LsdException Locked="false" UnhideWhenUsed="false" Name="Placeholder Text"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="1" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="No Spacing"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 1"/> <w:LsdException Locked="false" UnhideWhenUsed="false" Name="Revision"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="34" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="List Paragraph"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="29" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Quote"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="30" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Quote"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 1"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 2"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 3"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 4"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 5"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 6"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="19" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtle Emphasis"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="21" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Emphasis"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="31" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtle Reference"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="32" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Reference"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="33" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Book Title"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="37" Name="Bibliography"/> <w:LsdException Locked="false" Priority="39" QFormat="true" Name="TOC Heading"/> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style>
/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:"Tabela normal";
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-priority:99;
mso-style-qformat:yes;
mso-style-parent:"";
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin-top:0cm;
mso-para-margin-right:0cm;
mso-para-margin-bottom:10.0pt;
mso-para-margin-left:0cm;
line-height:115%;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:11.0pt;
font-family:"Calibri","sans-serif";
mso-ascii-font-family:Calibri;
mso-ascii-theme-font:minor-latin;
mso-fareast-font-family:"Times New Roman";
mso-fareast-theme-font:minor-fareast;
mso-hansi-font-family:Calibri;
mso-hansi-theme-font:minor-latin;}
</style> <![endif]--> <br />
<div class="MsoNormal"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Viver é tão somente<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>satisfazer necessidades naturais. Fome, frio, procriação, etc...</span> <span class="TtuloChar"><span style="font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">enqto a força da própria natureza nos faz sentir o que é a SUA vontade, por nossa vez, damos nomes ao que sentimos e julgamos vir de nós. Nisto muito bem se encaixa a paixão, amor, sentimento entre indivíduos, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e todos os tipos de paixões, deste mundo.</span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">A Natureza é cruel para com o indivíduo, cuidando dele somente enqto útil para preservação da espécie, e fazendo ele sentir o que a natureza quer que ele sinta, para que, este sentimento o mova , o faça viver, ou pensar que vive.</span></div></div>Idenyhttp://www.blogger.com/profile/10656209477872177438noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4037240823381856460.post-8446869272294793672011-09-14T07:03:00.000-07:002011-09-14T07:03:02.538-07:00A dor e a imperfeição do mundo<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><strong>A dor e a imperfeição do mundo</strong><br />
Toda a Humanidade é digna de compaixão; contudo, individualmente considerados, somos ainda, muitas vezes, mesquinhos. Grande parte dos seres humanos assemelham-se assim a bonecos de corda. A imagem pode parecer algo dura mas tenta ilustrar uma atitude muito vulgarizada: as pessoas surgem neste mundo, mexem-se muito, fazem e dizem muitas coisas (um considerável número das quais, talvez, completamente inúteis); entretanto, nunca se questionaram por que e para que estão aqui; que é isso que nelas palpita como vida, lhes permite movimentar-se, pensar, ter sentimentos; que sentido real e profundo deve ter as suas existências. Quando o fazem, em grande parte dos casos rapidamente se entregam nos braços de alguma crença mais ou menos simplista ou, quando mais pertinazes, tornam-se fanáticos desta ou daquela Igreja (ou de qualquer outro sucedâneo). É infelizmente raro o genuíno investigador, que busca incessantemente a verdade, que não tem medo de enfrentar as questões e ver o mundo tal qual ele é, que exige respostas profundas, firmes e consistentes.<br />
Não obstante, e até por entendermos que os leitores da “Biosofia”, pelo tipo de temáticas em que mostram interesse, serão dados à reflexão, pensamos que não constitui nenhum exagero afirmar que, decerto, cada um de nós, ao menos uma vez na vida, experimentou a sensação de dor, de sofrimento, de vulnerabilidade ou de verdadeira tristeza. Isto sucede particularmente em momentos mais críticos, quando somos assaltados por uma doença, por um problema pessoal, pela morte (desencarne) de algum ente querido; também, quando observamos os horrores do mundo que nos cerca, especialmente no século que findou (e que também já se indiciam no recém-iniciado), em que a humanidade vem realizando grandes conquistas científicas e tecnológicas mas em que, com isso, construiu meios de destruição autenticamente assombrosos, e em que, aqui e ali, se cometeram iniquidades que nos fazem quase desfalecer de horror ao delas tomarmos conhecimento; quando constatamos o oceano de dor e de loucura em que a humanidade em geral está imersa; quando, enfim, “apenas” sentimos aquela angústia, aquela insatisfação, aquele vazio fundamental que tantas vezes nos acompanha no dia a dia…<br />
Nessas ocasiões, em alguma fase da nossa vida, seguramente nos teremos interrogado se não existe um Deus no “Céu” ou, se ele existe, por que permite que tais coisas possam acontecer no mundo.<br />
<strong>O problema do mal</strong><br />
Mais ainda, aliás: quando vemos que não apenas a nós, humanos, nos toca a dor e a miséria, mas que o sofrimento pode ser tão cruento e brutal entre os animais, na sua luta pela sobrevivência e não só; quando vemos que até no reino vegetal há destruição; quando observamos que, na Natureza, há tentativas falhadas, insucessos ou mesmo (aparentes?) aberrações; quando constatamos que todo e qualquer ser que conheçamos é limitado e, portanto, imperfeito; quando, enfim, nos confrontamos com o problema do mal 1 - da existência evidente do mal no Universo -, verificamos como têm plena razão de ser as poéticas palavras do Buddha Gautama: “Não te iludas, Ananda, toda a existência está plena de dor. Assim, chora a criança desde que nasce.”. E acrescentava Ele, face a tudo o que tentámos aludir: “Se Deus permite tais coisas, não pode ser bom; ou então, não tem o poder de evitá-las, e não pode ser Deus” 2.<br />
De facto, se existe - se existisse - um Deus simultaneamente Absoluto, Criador, Todo-Poderoso e infinitamente Bom, como é que não quis ou não pôde fazer um mundo muito mais perfeito (aliás, infinitamente perfeito) e feliz (aliás, infinitamente feliz, bem-aventurado) do que este? 3.<br />
<strong>Respostas incoerentes</strong><br />
A teologia das Igrejas Cristãs ufana-se - literalmente 4! - de ter uma resposta para esse problema. Sintetizando, a sua posição é esta: Deus é uma Pessoa - que é também três pessoas 5 - distinta do mundo, que criou do nada (concepção teísta), da mesma forma como cria as almas humanas (porque os animais, por exemplo, não teriam alma) cada vez que é concebido um corpo a que se vão associar. Deus criou o homem para ser feliz neste mundo, embora sempre numa limitada condição. Demoniacamente tentados a serem idênticos a Deus, para tanto comendo da Árvore do Conhecimento do bem e do mal, remotos antepassados nossos teriam cometido o pecado original, motivo pelo qual temos de sofrer - e muito! - neste mundo (assim interpreta o primeiro livro da Bíblia). Alguns milhões de anos depois, Deus enviou o seu Filho (que é Ele mesmo?!) para redimir (os que nâ�™Ele crerem) do pecado que assim entrou no mundo e para os “conduzir à vida eterna”.<br />
Dificilmente alguma vez se concebeu uma ideia tão incoerente, disparatada e ofensiva do mínimo sentido de justiça e de lógica! Se não, vejamos:<br />
1) Existindo um Deus pessoal, infinitamente justo, criador e governante moral do Universo, onde intervém sempre que e como lhe parece conveniente 6 - que é o que sustentam tais teologias -, de que modo podemos entender e aceitar que milhares e milhares de gerações de seres humanos, muitos e muitos milhares de milhões de homens e mulheres continuem a sofrer as consequências de um facto para o qual não contribuíram, visto não existirem no momento em que esse facto foi - por outros - praticado (lembremos que as Igrejas Cristãs não aceitam a ideia da preexistência das Almas, da Reencarnação e, basicamente, do Karma)? Alguém acharia justo que um juiz nos aplicasse uma pena de prisão e uma multa (com juros e correcção monetária, já agora.) por um delito cometido por um antepassado nosso que viveu há - mero exemplo - 100 000 anos atrás? Se tal acontecesse, qualquer cidadão no seu perfeito juízo sentiria a mais profunda revolta, indignação e sentimento de estar a ser alvo de uma injustiça colossal. Decerto, consideraria o juiz (ou, então, o legislador) iníquo, estúpido, monstruoso. Com grande probabilidade, haveriam manifestações de protesto, desacatos, violência. Como, então, admitir que o Legislador e Juiz divino, infinitamente justo e sábio, pudesse ter tal iniquidade, insensatez e monstruosidade? E como se poderia, ainda assim, dirigir-Se-lhe louvores (como os que, supostamente se fazem ou deveriam fazer a um tal Deus)?<br />
Muitas vezes nos interrogámos como é que tais “explicações” podem ser concebidas e aceites, e só encontramos duas razões: o fanatismo retorcido e mal informado de alguns (os inventores de tal história) e a indiferença real do cidadão comum perante qualquer espiritualidade profunda, que de facto não leva a sério e que por isso não questiona - como o faria se estivessem em causa, por exemplo, valores monetários que o afectassem. Aí, e porque a questão lhe importaria, logo vislumbrava a imensidão da injustiça…<br />
2) Se Deus é omnipotente e infinitamente bom e faz todas as criaturas como quer, por que concebeu um ser limitado como o ser humano, mesmo no seu estado original de graça? E por que cria seres, como os animais, condenados também ao sofrimento - e, segundo tal teologia, à extinção -, não obstante terem sensibilidade à dor, emoções, sentimentos e até inteligência?<br />
3) A isto, acresce uma infinidade de questões, de que só suscitaremos algumas, e, ainda assim, limitando-nos a deixar as perguntas sem mais comentários: deveria o ser humano permanecer infantilmente sem discernimento próprio, sem ciência (do bem e do mal)? O original do livro do Génesis 7 fala em um Deus ou em os Elohim (uma pluralidade, uma hierarquia)? E por que, no mesmo livro, ora se fala nos Elohim ora em Jeová (e, ainda, no meio, em Elohim-Jeová)? E a primeira palavra bíblica, ainda no Genesis, palavra essa que é Berasit ou Berasheth significa no princípio (no sentido de, no início, no começo) ou significa Sabedoria (na qual foram criados os Céus e a Terra, etc.)? E como poderia ser Deus infinito e absoluto, se fez surgir mundos e criaturas do nada, (o que quereria dizer) de algo que não Ele próprio? E, por qual explicável e aceitável razão - visto que a Humanidade tem já uma Idade tão longa - Deus não teria desencadeado imediatamente o Seu plano de salvação, e só há apenas dois milénios (depois de incontáveis outros terem decorrido), o Seu Filho veio à Terra (lembremos que os menos de 4000 anos de Judaísmo e os 2000 anos de Cristianismo são uma ínfima fracção da História da Humanidade)? Enfim, por que existem textos cosmogónicos e antropogenéticos muito mais antigos do que o Genesis e de que este é um simples resumo mais ou menos confuso?<br />
<strong></strong><br />
<strong> <strong>O segundo Deus</strong><br />
O facto é que existe dor, limitação e falhanços no Universo. Por alguma boa razão, os gnósticos cristãos de há cerca de dois milénios atrás - infelizmente considerados como hereges pelo Cristianismo deturpado que depois triunfou - consideravam Jeová como demiurgo de um mundo inferior, imperfeito, recusando a sua identificação com o Pai Celestial referido por Jesus e, menos ainda, com o Absoluto. Pretendiam, esses gnósticos - como Simão, Marcion, Valentino, Basílides e, de algum modo, o próprio S. Paulo -, cortar a ligação com o Jeová ciumento e vingativo que aparece em tantas páginas do Antigo Testamento. (Alguns gnósticos referiam-se a Ilda-Baoth como o criador do nosso globo físico, i.e., a Terra, como se poder ver no Codex Nazareus - o Evangelho dos Nazarenos e Ebionitas, de que falámos no <sup>o</sup> 16 da Biosofia - e identificavam-no com Jeová. Ilda-Baoth é o “filho das Trevas”, num péssimo sentido. Para mais desenvolvimentos, cfr. “Ísis sem Véu” e “Glossário Teosófico”, de Helena Blavatsky). Por herético que este conceito hoje possa parecer, é difícil negar que ele encontra acolhimento no Evangelho segundo S. João. Lembremos partes do seu 1<sup>o</sup> Capítulo: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus… Ele estava no princípio junto de Deus… Ninguém jamais viu a Deus”. Ora, este Deus Supremo, que “ninguém jamais viu”, não pode ser o Jeová visto e descrito no Velho Testamento.<br />
“Pronunciou Jesus, alguma vez, o nome de Jeová? Alguma vez pôs ele em confronto o seu Pai com esse Juiz severo e cruel; o seu Deus de misericórdia, amor e justiça, com o génio judeu da retaliação? Jamais! Desde o memorável dia em que pregou o seu Sermão da Montanha, um imensurável vazio se abriu entre o seu Deus e aquela outra divindade que fulminava os seus mandamentos de uma outra montanha - o Sinai” 8 9.<br />
Em qualquer caso, sempre os filósofos mais ilustrados se recusaram a identificar o Demiurgo com a Divindade Suprema, tendo ficado célebre a denominação que lhe foi dada por Filon : o segundo Deus.<br />
O problema do mal acima mencionado tem perturbado alguns dos mais notáveis pensadores - veja-se, por exemplo, a preocupação de Leibniz 10 em tentar demonstrar que Deus tudo fez da maneira mais desejável, não podendo ter feito melhor.<br />
Ainda o referido problema acabou por conduzir mesmo alguns honestos buscadores da Verdade a uma posição de ateísmo (ou, pelo menos, de agnosticismo).<br />
A Ciência Oculta reconhece a incompatibilidade entre o facto de existir um Universo sublime e extraordinariamente ordenado, mas imperfeito, e a ideia de que tenha sido criado por um Deus Absoluto. Sustenta, aliás, que o Absoluto não poderia conceber nem criar (pelo menos, directamente) o relativo e condicionado e, menos ainda, algo de externo a si; a Criação a partir do nada, suporia acrescentar algo ao Absoluto, o que é insustentável. Não obstante, o Ocultismo não é agnóstico (é por isso que é Ciência) e tão pouco é ateísta - excepto no sentido de rejeitar as concepções antropomórficas do Divino.<br />
<strong>Várias acepções de divino</strong><br />
O Esoterismo associa a ideia de Divindade a três níveis fundamentais, que indicamos em seguida, de forma sucinta:<br />
I). Um Princípio Universal, Impessoal, Ilimitado, Inominado e Inefável, absoluto Ser e não-Ser (bem como Consciência absoluta, e absoluta Inconsciência de qualquer coisa limitada), porque o seu único atributo é Ele mesmo. É Causa incausada, infinita e eterna; a Realidade Una e Absoluta, anterior e transcendente a tudo o que é manifestado ou condicionado.<br />
Estamos perante o Parabrahman (ou, ainda, o Brahman Supremo, o Brahman Indiviso ou o Brahmam Nirguna, i.e., sem atributos) dos vedantinos, o Ain Soph dos cabalistas, o Deus Supremo Ignoto dos antigos gregos, o Deus Imanifestado ou Transcendente de uma teosofia cristã. Em última instância, porém, o uso da palavra “Deus” (mais a mais, atendendo ao sentido que vulgarmente lhe é dado) é equívoca. Aquilo a que se alude aqui não é a O â��Deusâ�™ ou a um Deus mas sim ao Espaço Infinito e Ilimitado, de onde tudo desponta, o Grande “Contenedor”, o Arik-Anpin (o nome dado, neste sentido, ao Universo pelos cabalistas) - aquilo que Sempre é, foi e será, ainda que todos os mundos existentes desapareçam 11 12.<br />
II) A 2<sup>a</sup> proposição da Doutrina Secreta 11 refere-se aos “Universos inumeráveis manifestando-se e desaparecendo… como o fluxo e o refluxo periódico das marés”.<br />
Temos, deste modo, os LogoÃL;� Criadores que, emanando ou radiando da Realidade Una e Imanifesta, se tornam a Divindade Manifestada e Imanente de um Universo - desde o Ser Supremo do Cosmos total aos LogoÃL;� Solares ou, ainda, aos LogoÃL;� Planetários. Cada um destes Seres pode ser considerado o Deus, o Brahman Inferior ou o Brahman Saguna (i.e., com qualidades) ou Ishvara do Seu próprio Universo, do qual é o mais elevado Espírito. Cada um destes Seres é o Demiurgo na esfera do Seu próprio Cosmos.<br />
Entretanto, a referência a o Logos ou Demiurgo é, também ela, uma simplificação. O Logos é o mais elevado Hierarca de um Sistema ou Cosmos 13, i.e., o vértice superior de uma Hierarquia, de uma Legião, de um vasto conjunto de Criadores.; o Demiurgo expressa uma colectividade abstracta de Construtores.<br />
A “Doutrina Secreta”, diz Helena P. Blavatsky, “admite um Logos, ou um â��Criadorâ�™ colectivo do Universo; um Demiurgo, no mesmo sentido em que se fala de um â��Arquitectoâ�™ como â��Criadorâ�™ de um edifício; muito embora o Arquitecto nunca houvesse tocado em uma pedra sequer, mas simplesmente elaborado o plano, deixando todo o trabalho manual ao cuidado dos operários. No nosso caso foi, o plano, traçado pela Ideação do Universo, e a obra de construção entregue às Legiões de Forças e Potestades inteligentes. Mas aquele Demiurgo não é uma Divindade pessoal, isto é, um Deus extra-cósmico imperfeito, e sim a colectividade dos Dhyân-Chohans e das demais forças”.<br />
Esta era igualmente a concepção de Platão. Ao referir-se ao Demiurgo, não pensava ele em um ou o Deus (ainda que, por vezes, certas traduções e interpretações, incapazes de se apartar dos preconceitos culturais e religiosos de hoje, pareçam fazer supor que sim). Com efeito, “Há que sublinhar o carácter politeísta do conceito de divindade que Platão nos apresenta no Timeu: a divindade é participada por vários deuses, cada um dos quais tem uma função e domínio próprios, sendo o demiurgo tão só o seu chefe hierárquico”; “Não há aqui qualquer sinal de monoteísmo: na crença da divindade está a crença nos deuses: a divindade é participada igualmente por um número indefinido de entes divinos, dos quais os mais elevados têm nos astros os seus corpos visíveis (Leis, 899-a-b)” 14.<br />
A distinção entre o Divino Imanifestado e o surgimento do Demiurgo no plano de transição do Imanifestado/Imanifestado 15, justificam a sua já referida designação como “Segundo Deus”, que “é a Sabedoria do Deus Supremo” 16.<br />
O Demiurgo forma o Cosmos do Caos. É o vórtice que actua na Substância Pré-Cósmica (na Raiz da Substância, ou Mulaprakriti, como a denominam os vedantinos) e que a activa, despertando-a para a existência Cósmica. O Eterno Pensamento Divino Absoluto, no Imanifestado, volve-se em Ideação Cósmica, com o Plano concreto para um Universo. A Mente Cósmica vem então à existência - passa da potência ao acto -, porque despertam os Ah-Hi 17, os Dhyan-Chohans 18, os deuses, as Potências Criadoras, os Filhos Radiantes da Aurora Manvantárica, as Estrelas que exsurgem das Trevas Primordiais e que passam a ser a substância e o continente dessa Mente Cósmica 19 ou Alma Universal 20 ou Sofia ou Ennoia-Ofis 21 ou Binah 22 …<br />
Damos novamente a palavra a Helena Blavatsky, em dois excertos da sua obra principal: “O Caos, segundo Platão e os pitagóricos, tornou-se a â��Alma do Mundoâ�™. O Â�Primogénitoâ�™ 23 da Divindade Suprema nasceu do Caos e da Luz Primordial, o Sol Central. Esse â��Primogénitoâ�™ não era, contudo, senão o agregado da Legião dos Construtores, que as teogonias antigas chamavam de Antepassados, nascidos do Abismo ou Caos e do primeiro Ponto”; “As diferentes cosmogonias mostram que a Alma Universal era considerada por todas as nações arcaicas como a Mente do Demiurgo criador; e que era chamada a Mãe, Sofia ou a Sabedoria feminina, pelos gnósticos; Sephira pelos Judeus e Sarasvati ou Vâch pelos hindus - sendo também o Espírito Santo um princípio feminino.”<br />
O Universo é construído de acordo com os modelos dos Eide ou Ideias a que se referia Platão, e das quais o Demiurgo - a colectividade de Inteligências Espirituais que o integram - se serve para ordenar a Substância e transformar o Caos em Cosmos. Assim, o Demiurgo é o agente das Leis Divinas que regem o Universo.<br />
III) Cada um dos Dhyâni Chohans, Inteligências Divinas, Potências Criadoras - ou deuses, por outras palavras - que, como dissemos, integram colectivamente o Demiurgo, o Logos, o Verbo Criador do Pensamento Divino, colaborando na construção, sustentação e direcção de todo o Universo objectivo, de cada uma das suas formas, de cada um dos seus átomos. Assim, todas as Entidades, no seu próprio plano de raiz divina - como deuses -, integram uma das grandes Hierarquias Criadoras, em que as Mónadas Humanas, os Homens Divinos se incluem. O Universo existe (ou é) trans-temporalmente no Pensamento Divino mas vai-se executando num longo devir, através do concurso de todas as unidades de vida divinas (as realidades íntimas de todas as existências) que vão progredindo, em graus cada vez mais elevados, através da activação da sua inteligência criadora latente. E todos somos co-responsáveis em tornar o Universo mais perfeito.<br />
Os Dhyâni-Chohans ou Hierarquias Criadoras são mencionados nas tradições mais ocidentais (e, sem muito rigor, chamadas “monoteístas”) como Filhos de Deus, Homem Primordiais, Elohim, Anjos (diferentes dos lamentáveis e abusivos tratamentos que lhes são dados em literatura recentemente muito vulgarizada), Arcanjos, Tronos, Virtudes, Potestades, Dominações, Principados, Querubins, Serafins, Potências, Degraus, Anuphaim, Sete Espíritos diante do Trono, Anciãos, etc.<br />
<strong>O Demiurgo e a Substância</strong><br />
O Ocultismo afirma a eternidade da Matéria, ou antes, da Substância, ou melhor ainda, do Espaço que é a sua matriz e essência supersensível. “A matéria é tão indestrutível e eterna como o próprio espírito imortal, mas (…) não como formas organizadas”(11). Reproduzimos aqui perguntas endereçadas a dois grandes Sábios e as respostas que estes deram: “Qual é a única coisa eterna no universo, independente de outras coisas? O Espaço. Que coisas são co-existentes com o espaço? (I) A duração. (II) A matéria. (III) O movimento, porque este é a vida imperecível (consciente ou inconsciente, conforme o caso) da matéria, mesmo durante o Pralaya 24″ 25. Deve salientar-se, pois, que, para o Ocultismo, não existe tal coisa como Matéria morta. A Vida Una e Omnipresente “… não só penetra mas é a essência de cada átomo da Matéria; e, portanto, ela não apenas tem correspondência com a Matéria mas possui também todas as suas propriedades…” 25. Como também já referimos inúmeras vezes, na concepção Esotérica, a Matéria não é apenas a Substância física que os nossos sentidos apreendem e que as ciências experimentais estudam, visto que existem níveis de substancialidade imensamente mais subtis, numa hierarquia septenária de Planos. Existe, por exemplo, substância ou matéria do Plano Mental… e de outros ainda mais elevados, habitualmente ditos Espirituais (em todos os Planos existem os dois pólos, Espírito e Matéria, interrelacionados, embora em diferentes condições e peso relativo). O que, afinal, a Ciência Oculta afirma é que nada é destituído de substância; que tudo tem, necessariamente, um substratum ontológico; e que o Ser, no nível primevo do Cosmos, é a Essência Una tanto do pólo Espírito, como do pólo Matéria.<br />
Assim, o Demiurgo forma o Universo a partir de uma matéria prima já existente, porque eterna - a chamada criação ex nihil (a partir do nada) não faz sentido, porque nada pode ser nada, porque o nada não pode existir, excepto se dermos à palavra nada o sentido de “sem atributos”. Nos níveis inferiores da existência universal a matéria é mais densa, e as Ideias, de acordo com as quais os mundos são formados e evoluem, manifestam-se menos cristalinamente e também são menos elevadas e perfeitas as Potências Criadoras operantes. Como já referira Platão no “Timeu” (a sua principal obra cosmogónica), o Demiurgo não é omnipotente: produz o Cosmos tão bom “quanto possível” (30-b) e tem de conformar-se com os efeitos contrários da “necessidade” (47e-48a) - da necessidade da existência condicionada e da necessidade Kármica.<br />
<strong>A importância da Cosmogénese Ocultista</strong><br />
Embora, haja quem possa entender árido e inútil abordar as questões mais subtis e profundas da Cosmogénese, a sua compreensão tem implicações incontornáveis nos paradigmas culturais, científicos, religiosos vigentes e que condicionam o mundo.<br />
Por exemplo: a clara noção de uma Ser-dade (Be-Ness, na expressão de H. Blavatsky), como Princípio Absoluto, Incriado e Incriador (de qualquer coisa relativa) e, distintamente, do Logos ou Demiurgo, como “agregado colectivo de todas as inteligências espirituais criadoras” - mas não absolutas nem perfeitas, por isso que se manifestam no espaço e no tempo relativos , evoluindo para patamares cada vez mais amplos e elevados 26, permite encarar o já referido - e dramático - “problema do mal”; torna evidente a realidade da justiça no Universo, já que ele depende do querer colectivo de todos os Filhos do Divino; responde satisfatoria e plenamente à pergunta dos cientistas: “Se o Universo é obra de um Deus perfeito e Omnipotente, como é que a Natureza parece revelar tentativa e erro, ou seja, tentativas falhadas?” (V., exemplificativamente, “Cosmos”, de C. Sagan); põe termo às perguntas “Deus existe?”, “Crê em Deus ou não?” e “Se Deus criou tudo, quem é que criou Deus?”, porque a resposta seria evidente e as perguntas descabidas e sem sentido: O Ser (o Espaço no sentido mais radical e profundo) é eterno e necessário.<br />
<strong>José Manuel Anacleto</strong><br />
Presidente do Centro Lusitano de Unificação Cultural<br />
1 Seja o mal físico, metafísico ou moral.<br />
2 O Senhor Buddha Siddharta Gautama referia-se aqui, naturalmente, a uma Divindade pessoal ou distinta do Universo, concepção que rejeitava. Porém, tinha TAT - O Absoluto Incognoscível em si mesmo - como pressuposto incontornável. O Budismo é às vezes considerado ateísta (somente) por recusar a existência de um Deus mais ou menos antropomórfico; e, nesse sentido, tal recusa é bem compreensível e louvável.<br />
3 Parte do que aqui escrevemos havia por nós sido expresso na série de conferências que deu origem ao livro “Para um Mundo Melhor” (Centro Lusitano de Unificação Cultural, Lisboa, 1997).<br />
4 A título meramente exemplificativo, cfr. “História da Filosofia” de Humberto Padovani e Luís Castagnola, obra com Nihil Obstat, Imprimi Potest e Imprimatur.<br />
5 As três “Pessoas” da Santíssima Trindade. Confunde-nos muitíssimo a frase muito repetida, nas Igrejas Cristãs, que Deus é uma Pessoa. Uma Pessoa!!!…<br />
6 Se intervém, se precisa de intervir, é (seria) porque a Ordem que dispôs não é perfeita…<br />
7 O primeiro da Bíblia.<br />
8 In “Ísis sem Véu”, de Helena Blavatsky (Ed. Pensamento, S. Paulo, 1990).<br />
9 Nem a autora destas palavras nem nós deixamos, entretanto, de ter profundo respeito pelo conhecimento oculto - cabalístico - existente no seio do Judaísmo.<br />
10 Cfr. “Discurso de Metafísica”. Leibniz (1646-1716) foi indiscutivelmente uma das maiores inteligências da moderna civilização ocidental. Como faz notar Helena Blavatsky, conciliando o seu sistema com o de Spinoza (e abstraindo dos eufemismos a que a ditadura ideológica da época os obrigava), têm-se muitas das noções fundamentais do Ocultismo.<br />
11 Cfr. “A Doutrina Secreta”, de Helena P. Blavatsky (Ed. Pensamento, S. Paulo, 1973).<br />
12 Tratámos também desta temática, mais amplamente do que neste artigo, no nosso livro “Transcendência e Imanência de Deus” (Centro Lusitano de Unificação Cultural, Lisboa, 2001).<br />
13 No pequeno Cosmos que é o homem, o (seu) Logos é o 7<sup>o</sup> Princípio (Atman; o Espírito, a Vontade Espiritual); Cfr. “Consciencia e Inmortalidad”, de Subba Row (Ed. Kier, Buenos Aires, 1994).<br />
14 “História da Filosofia, Vol. I” de Nicola Abbagnano (Ed. Presença, Lisboa, 1976)<br />
15 . Nível ou momento por vezes identificado com o 2<sup>o</sup> Logos. Cfr. “The Divine Plan”, de Geoffrey Barborka (Theosophical Publishing House, Adyar, 1964) e “Transactions of the Blavatsky Lodge” (The Theosophy Company, Los Angeles, 1987).<br />
16 Filon, “Quoest, et Solut”.<br />
17 Ah-Hi - Dragões da Sabedoria ; Dhyan-Cohans.<br />
18 Dhyan-Chohans - “Senores da Luz” ou “Senhores da Meditação Profunda”. As Inteligências Divinas encarregues da construção e superintendência do Cosmos.<br />
19 Mahat, em sânscrito.<br />
20 Ou Anima Mundi.<br />
21 Entre alguns Gnósticos, nomeadamente Basílides e os Ofitas.<br />
22 Binah - Uma das Três Supremas da Árvore da Vida. Entendimento, Inteligência, Leis regentes do Universo. Chamada o Grande Mar e a Mãe Suprema ou Grande Mãe e equivalente a Sofia.<br />
23 Quando São Paulo falava de Cristo como o “primogénito” referia-se ao Logos, ao Cristo Cósmico. Há uma analogia precisa entre o Macro e o Microcosmo. O Homem Espiritual vem a ser o Logos dos seus veículos. Lembremos outra frase de Paulo: “Cristo em nós, esperança de glória”.<br />
24 Pralaya - um Período de noite ou repouso cósmico, total ou relativo. O contrário de Manvantara (período de actividade cósmica).<br />
25 “Cartas dos Mahatmas para A. P. Sinnett” (Ed. Teosófica, Brasília, 2001)<br />
26 Sobre esta questão, cfr. o que escrevemos nos <sup>o</sup> 10 - artigo “Ordem e Inteligência do Cosmos” - e 15 - artigo “A Matéria na Perspectiva do Ocultismo” - da Biosofia.<br />
<strong></strong><br />
<strong> <h3 style="color: #777777; margin-top: 1em;"><small>License</small></h3><div style="margin: 0;"><small>This work is published under a <a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.5/" rel="license">Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs 2.5 License</a>.</small></div></strong></strong></div>Idenyhttp://www.blogger.com/profile/10656209477872177438noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4037240823381856460.post-41854917911450791712011-09-14T06:49:00.001-07:002011-09-14T06:49:53.052-07:00A Metafisica em platão<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">O sistema metafísico de Platão centraliza-se no mundo das idéias: Divino, Perfeito e Imanifesto. A ele contrapõe-se a matéria: uma cópia grosseira, imperfeita, falível e impermanente. Entre a <b>idéia</b> e a <b>matéria</b> está o <b>Demiurgo</b>, o <a class="overlib" href="">Creador</a>.<br />
Desta personalidade e atividade creadora - ou, melhor, ordenadora - é dotado o Demiurgo, o qual, embora superior à matéria, é inferior às idéias, de cujo modelo se serve para ordenar a matéria e transformar o caos em cosmos. Se fizéssemos a comparação com o Hinduísmo, o Demiurgo seria Brahma (O Criador), mas não Brahman (O Incriado).<br />
O mundo material, o cosmos platônico, resulta da síntese de dois princípios opostos, as idéias e a matéria. O Demiurgo plasma o caos da matéria no modelo das idéias eternas, introduzindo no caos a alma, princípio de movimento e de ordem. O mundo, pois, está entre o <b>ser</b> (idéia) e o <b>não-ser</b> (matéria), e é o devir ordenado, como o adequado conhecimento sensível está entre o saber e o não-saber, e é a opinião verdadeira. Conforme a <i>cosmologia pampsiquista</i> platônica, haveria, antes de tudo, uma alma do mundo e, depois, partes da alma, dependentes e inferiores, a saber, as almas dos astros, dos homens, etc.<br />
O conceito platônico do Demiurgo foi retomado pelo Gnosticismo, onde adquiriu um caráter ruim por conta da associação <i>matéria</i> (Humano) x <i>idéia</i> (Divino). No caso, o Demiurgo funcionaria como o personagem Arquiteto, de Matrix Reloaded, criando um mundo para aprisionar as nossas almas. Para a Gnose, a única parte Divina em nós é a alma, que constantemente batalha com o corpo e com as paixões materiais, e por isso o planeta Terra seria o verdadeiro Inferno (Hades), e o Demiurgo, o verdadeiro Lúcifer.<br />
Oráculo mencionou certa vez que Moisés foi quem se comunicou com a maior potência, com a energia mais próxima de Deus possível aqui na Terra. Confesso que na hora fiquei desconcertado, pois achava que teria sido Jesus... até que alguns conceitos que estão espalhados sutilmente na Bíblia foram se encaixando, como o fato de, no Livro de Jó, Satã (o adversário) ter total controle sobre a matéria a ponto de infernizar a vida de Jó, mas não mudar a sua essência (alma). Vemos também em Mateus 4:8 Jesus ser tentado pelo mesmo Satã, que lhe oferece "todos os reinos do mundo, e a glória deles" se, prostrado, ele o adorasse. Sem falar no famoso "Meu Reino não é desse mundo...", que me fez pensar "quem é que manda nessa porcaria aqui?". Fica meio saber onde termina YHVH e começa Satã, se estivermos imbuídos dos nossos filtros religiosos, que separam distintamente o bem e o mal, mas se formos nos aprofundar na Kabalah e no Hermetismo, veremos apenas dois aspectos da Energia Divina, adaptada a uma certa época, a uma certa maneira de contar a história.<br />
Há um <a href="http://br.groups.yahoo.com/group/malkhut/message/2898" target="_blank">texto de Lázaro Freire</a>, na lista Malkuth (só para assinantes), que trata da questão de forma interessante:<br />
"...Pois bem, Mitratron é o PRIMEIRO regente dos sete deste mundo dos EL, ou seja, do MUNDO ASTROLÓGICO. Compararíamos ao plano astral (a muito GROSSO modo, porque aí não são lugares de manifestação, e sim quase atributos, formas divinas que há em nós ou nos anjos). Ou seja, ele está no ponto mais alto dos arcanjos, na comparação, no limiar do astral, quase passando para o mental. Eu recomendo não confundi-lo com o conceito cristão de Satanás, nem exorcizá-lo (risos), pois o 'cara' (se fosse um cara) é, se não notaram, a primeira grandeza abaixo do mundo angelical. Ou seja, sua missão é introduzir aqueles que devem 'comparecer perante a face de Deus'. Em nossa linguagem, sabemos que, para você se iluminar, vai ter de se livrar do jugo do karma. Não vai poder dever nadinha, certo? Então, ADIVINHA QUEM você vai encontrar no seu caminho de ascensão, para só passar quanto tiver realmente o coração leve como a pluma?<br />
Ah, lembram do Deus mal humoradinho do velho testamento? Não, não era DEUS, ou melhor era, pois todos o somos. Mas o ASPECTO ou força divina que acompanhava aquele estágio do planeta, e que se manifestava, e que podia destruir Sodoma e Gomorra, testar Jó e Tobias, falar GROSSO para dar as Leis, etc. Adivinha quem era? Quem? Quem?<br />
Ah, mais detalhes para ter boas relações com este aspecto... É claro que é por meio dele que todas as potências inferiores podem receber as virtudes de Deus. O 'cara' é uma espécie de <i>chakrão celeste</i>, um elo divino, um transformador energético, um filtro de passagem. É bom pensar antes de chamá-lo, em ignorância religiosa, de 'o capeta'."<br />
Quando nos adaptamos à idéia oriental de que não existe bem ou mal (apenas o uso que fazemos das coisas), nos parece mais lógica a idéia de que "cada povo tem o Deus que merece ou necessita" e, por isso, encerro com mais essa pérola de <b>Omraam Mikhaël Aïvanhov</b>:<br />
"Como é que se podia falar de Deus - o Ser que supera toda compreensão - aos povos primitivos que não tinham nenhuma noção da vida interior? Devia se utilizar uma linguagem que eles pudessem compreender, então, foi preciso atribuir a esse Deus alguns traços de caráter humano, insistindo, certamente, na Sua força e na Sua grandeza. Foi assim que as religiões fizeram dEle um rei, com traços característicos dos reis que reinavam na terra, como: a autoridade, a cólera, o ciúme, a vingança nos confrontos daqueles que não se inclinavam diante dEle, e distribuidor de recompensas aos seus cortesãos. Verdadeiramente um belo exemplo! Na terra existem reis que ocupam o seu tempo de modo mais razoável e útil. Nos nossos dias, os seres humanos, pelo menos alguns entre eles, adquiriram um conhecimento da vida psíquica e uma consciência moral, dos quais não se tinha a menor idéia nos séculos anteriores. Então, não se deveria apresentar uma outra imagem de Deus?"<br />
<br />
<span style="font-size: xx-small;"><b><i>Referência:</i> <a href="http://www.casadobruxo.com.br/ilustres/platao3.htm" target="_blank">A Metafísica em Platão </a></b></span></div>Idenyhttp://www.blogger.com/profile/10656209477872177438noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4037240823381856460.post-67067503563557338132011-09-10T13:08:00.001-07:002011-09-10T13:08:14.428-07:00Bicho homem...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="345" src="http://www.youtube.com/embed/MF5XlWGDuP0" width="420"></iframe></div>Idenyhttp://www.blogger.com/profile/10656209477872177438noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4037240823381856460.post-65447584215727619762011-09-10T09:10:00.001-07:002011-09-10T09:12:47.225-07:00ASSISTAM- DO 1 AO 7<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">http://www.youtube.com/watch?v=nBFi8OYnKTc<br />
ASSISTAM NO YOUTUBE, DO 1 AO 7<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="345" src="http://www.youtube.com/embed/nBFi8OYnKTc" width="420"></iframe><br />
E TIREM SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES PARA O FINAL...</div>Idenyhttp://www.blogger.com/profile/10656209477872177438noreply@blogger.com2