IDENY ESCRITOS & TELAS

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14 de dezembro de 2010

Nos sec. XVII e XVIII, ser "Espinosista" significava antes de tudo ser ateu.

Desde suas primeiras publicações, Bento de Espinosa vem causando inquietações em grandes filósofos.

FILOSOFIA SUBVERSIVA
ELABORANDO UMA NOVA VISÃO DA CONDIÇÃO HUMANA E DA NATUREZA, ESPINOSA ROMPEU COM OS PADRÕES RELIGIOSOS, POLÍTICOS E MORAIS.

(Érica Marie Itokazu)- Revista Discutindo Filosofia
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Símbolo de ousadia e coragem. Um pensamento que avançou para além das fronteiras interitadas ao acesso do conhecimento intelectual de sua época: essa é a característica da Filosofia espinosana em face do poder teológico-político. Espinosa examinou a natureza humana e seu imaginário, desvendou como as paixões de medo e esperança são a ferramenta de sustentação de um poder bastante específico: a superstição.
O filósofodemonstra, na obra intitulada Ética, que o medo e a esperança são paixões fundadas na dúvida de qualquer ser humano acerca do futuro. Quando não sabemos o que irá acontecer conosco e pensamos que poderá ocorrer algo ruim, sentimos medo. Quando imaginamos que poderá acontecer algo bom, sentimo-nos esperançosos.
Exatamente porque nunca saberemos com precisão o que acontecerá, amb as as paixões engendram uma terceira, a flutuação da alma: vagamos errantes entre o medo e a esperança, ora inspirados por certa alegria, ora por certa tristeza, pois ambos os sentimentos estão atrelados um ao outro. Fundados na dúvida, o medo e a esperança dependem do desconhecimento das causas dos fenômenos e das relações entre os homens. Ora, não é justamente esse desconhecimento que sustenta os misgtérios teológicos, os milagres, os segredos da vontade divina? A acusação de Espinosa é enfática: o refúgio na vontade de Deus é o asilo da ignorância.

Continuo, se deus quiser...rs... 

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