Quem assistiu, viu... Dawkins foi calorosamente aplaudido pela platéia. Eu vi pela Globo News, infelizmente nao estava lá. A Globo News passou em duas partes.
Gostei das respostas precisas de Dawkins, sobre a consciência, sobre medo da morte... etc... algumas feitas com certa provocação, ao que, Dawkins respondeu no mesmo espírito calmo e tranquilo, sem alterar-se... Enfim, ele saiu-se maravilhosamente bem... Gostei.
Quem nao assistiu pessoalmente nem viu pela globonews, é só clicar no link e ficar por dentro...
http://especiais.globonews.globo.com/milenio/
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Neste link acima, me chamou a atenção o comentário de uma tal de Gabriela Oliveira, principalmente esta parte que transcrevo abaixo:
[i]Jesus Cristo deixou uma mensagem de paz e de amor que se seguirmos só faremos existir coisas boas em nós e nos outros. A mensagem Dele é importante, não o deixar de fazer algo por causa do inferno ou do céu. Por exemplo, quando estamos com raiva, é fato, não conseguimos ter uma noção certa da realidade, podemos cometer atos detestáveis e depois pagarmos caro por isso. Bem, uma pessoa que conhece a palavra de Deus, tentará, veja bem , tentará deixar a raiva passar, tentar se concentrar, lembrar da palavra que leu na bíblia e, após a raiva passar, não terá feito uma ação ruim e, com certeza, estará mais calma para tratar o caso mais corretamente.[/i]
Ao que, nao pude resistir e respondi: Compreendo, se Jesus tivesse deixado a raiva passar, não teria secado a figueira, nem dado uma sova nos carinhas que estavam na frente do templo, teria resolvido de um modo mais "cristão" ... Afinal, ele ensinou o bem e o amor... ou quem sabe, ele não conhecia "A Palavra"...
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Outro comentário sensato e pertinente e inclusive elucidador, q lá encontrei, a respeito de o criacioniso e evolucionismo, foi o seguinte...
de Alan Pires Ferreira:
17 agosto, 2009 as 23:21
Dawkins é um gênio - meu autor favorito. Por favor, ponham mais matérias com ele no Globonews.
Já os debates entre darwinistas e criacionistas - que vocês gostam tanto de fazer - funcionam como entretenimento; porém, na minha opinião, fazem um desserviço à divulgação científica, pois:
1) Induzem o leigo a crer que haja um debate ocorrendo no meio científico, entre os adeptos do darwinismo e do criacionismo. Isso não é verdade, pois o meio científico é 99% darwinista. Debate só existe no meio político e escolar influenciado por igrejas protestantes. (Mesmo o Vaticano já aderiu ao darwinismo.) Pense na seguinte situação esdrúxula: de repente, a Associação dos Catadores de Papéis entrega um memorando à Rede Globo comunicando-lhe seu desejo de que a emissora desista das transmissões digitais, das transmissões coloridas e volte às antigas transmissões de TV em Preto & Branco. É isso: um leigo querendo determinar o que um especialista deve pensar.
2) Induzem o leigo a crer que o criacionismo seja o inimigo natural do darwinismo, como os extremos em um cabo de guerra. Isso também não é verdade: enquanto o darwinismo é um fato científico aceito em todo o mundo, o criacionismo é apenas um dos inúmeros mitos de criação inventados pelo folclore humano. No caso, trata-se do mito semita de criação. Na China, por exemplo, o inimigo natural do darwinismo mais semelhante ao criacionismo seria o culto ao Grande Dragão Negro, que com seu sopro quente teria criado toda a vida na Terra. Criacionismo é um mito tribal provinciano conhecido por menos de 1/3 da população do planeta.3) Induzem o leigo a crer que darwinismo e criacionismo estejam em pé de igualdade no tocante à sua formulação. Nada mais distante da realidade: enquanto o darwinismo é um fato científico sólido, amparado por montanhas de evidências, o criacionismo é apenas magia. O darwinismo demonstra através de evidências que, dado tempo suficiente, a sobrevivência não aleatória de entes hereditários irá gerar complexidade, diversidade, beleza e a ilusão tão convincente de um projeto que será quase impossível distingui-la de um planejamento deliberadamente inteligente. Já o criacionismo afirma que um velhinho de barba branca gritou ‘Abracadabra’ e a vida se fez. A mídia não tem o direito de igualar as duas teorias, fingindo que ambas tenham o mesmo valor.
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valeu, muito bom o comentário!
Quem assistiu, viu... Dawkins foi calorosamente aplaudido pela platéia. Eu vi pela Globo News, infelizmente nao estava lá. A Globo News passou em duas partes.
Gostei das respostas precisas de Dawkins, sobre a consciência, sobre medo da morte... etc... algumas feitas com certa provocação, ao que, Dawkins respondeu no mesmo espírito calmo e tranquilo, sem alterar-se... Enfim, ele saiu-se maravilhosamente bem... Gostei.
Quem nao assistiu pessoalmente nem viu pela globonews, é só clicar no link e ficar por dentro...
http://especiais.globonews.globo.com/milenio/
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Neste link acima, me chamou a atenção o comentário de uma tal de Gabriela Oliveira, principalmente esta parte que transcrevo abaixo:
[i]Jesus Cristo deixou uma mensagem de paz e de amor que se seguirmos só faremos existir coisas boas em nós e nos outros. A mensagem Dele é importante, não o deixar de fazer algo por causa do inferno ou do céu. Por exemplo, quando estamos com raiva, é fato, não conseguimos ter uma noção certa da realidade, podemos cometer atos detestáveis e depois pagarmos caro por isso. Bem, uma pessoa que conhece a palavra de Deus, tentará, veja bem , tentará deixar a raiva passar, tentar se concentrar, lembrar da palavra que leu na bíblia e, após a raiva passar, não terá feito uma ação ruim e, com certeza, estará mais calma para tratar o caso mais corretamente.[/i]
Ao que, nao pude resistir e respondi: Compreendo, se Jesus tivesse deixado a raiva passar, não teria secado a figueira, nem dado uma sova nos carinhas que estavam na frente do templo, teria resolvido de um modo mais "cristão" ... Afinal, ele ensinou o bem e o amor... ou quem sabe, ele não conhecia "A Palavra"...
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Outro comentário sensato e pertinente e inclusive elucidador, q lá encontrei, a respeito de o criacioniso e evolucionismo, foi o seguinte...
de Alan Pires Ferreira:
17 agosto, 2009 as 23:21
Dawkins é um gênio - meu autor favorito. Por favor, ponham mais matérias com ele no Globonews.
Já os debates entre darwinistas e criacionistas - que vocês gostam tanto de fazer - funcionam como entretenimento; porém, na minha opinião, fazem um desserviço à divulgação científica, pois:
1) Induzem o leigo a crer que haja um debate ocorrendo no meio científico, entre os adeptos do darwinismo e do criacionismo. Isso não é verdade, pois o meio científico é 99% darwinista. Debate só existe no meio político e escolar influenciado por igrejas protestantes. (Mesmo o Vaticano já aderiu ao darwinismo.) Pense na seguinte situação esdrúxula: de repente, a Associação dos Catadores de Papéis entrega um memorando à Rede Globo comunicando-lhe seu desejo de que a emissora desista das transmissões digitais, das transmissões coloridas e volte às antigas transmissões de TV em Preto & Branco. É isso: um leigo querendo determinar o que um especialista deve pensar.
2) Induzem o leigo a crer que o criacionismo seja o inimigo natural do darwinismo, como os extremos em um cabo de guerra. Isso também não é verdade: enquanto o darwinismo é um fato científico aceito em todo o mundo, o criacionismo é apenas um dos inúmeros mitos de criação inventados pelo folclore humano. No caso, trata-se do mito semita de criação. Na China, por exemplo, o inimigo natural do darwinismo mais semelhante ao criacionismo seria o culto ao Grande Dragão Negro, que com seu sopro quente teria criado toda a vida na Terra. Criacionismo é um mito tribal provinciano conhecido por menos de 1/3 da população do planeta.3) Induzem o leigo a crer que darwinismo e criacionismo estejam em pé de igualdade no tocante à sua formulação. Nada mais distante da realidade: enquanto o darwinismo é um fato científico sólido, amparado por montanhas de evidências, o criacionismo é apenas magia. O darwinismo demonstra através de evidências que, dado tempo suficiente, a sobrevivência não aleatória de entes hereditários irá gerar complexidade, diversidade, beleza e a ilusão tão convincente de um projeto que será quase impossível distingui-la de um planejamento deliberadamente inteligente. Já o criacionismo afirma que um velhinho de barba branca gritou ‘Abracadabra’ e a vida se fez. A mídia não tem o direito de igualar as duas teorias, fingindo que ambas tenham o mesmo valor.
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valeu, muito bom o comentário!
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