Os instintos são cegos, ou não, mas têm um objetivo, atender a uma natureza, a qual desconhecemos sua essência. Somos enganados ciclicamente por essa natureza, mesmo quando pensamos não sermos. Nossa consciência é um labirinto e está envolvida em um contexto sócio político, ao mesmo tempo que constitui uma resposta biológica a um ambiente modificado, ou construído por nos mesmo; portanto em última análise, também, produto da natureza. Tais modelos, para mim não se contradizem, um não anula o outro, mesmo que muitas vezes não consigamos concebê-los concomitantemente.Os supostos desígnios não anulam a crença de que podemos mudar, é a crença no livre arbítrio, comum a quase todas as religiões. Na prática porém o que prevalece em nós é a dúvida e a contradição. Essa cegueira vital que é a mãe de nossa razão só nos prova que não somos independentes, pois não conhecemos nossa própria natureza, embasada, a meu ver, em dúvida. Penso que a constatação dessa limitação humana, contudo, seja determinante para a conquista de uma nova consciência coletiva como a projeção de nossa concepção pessoal.
Trabalho em função desse princípio, muito embora não saiba se possa colher algum fruto, como a confirmação de que esse princípio é válido, ou o reconhecimento do outrem, como o reconhecimento de um anônimo, já que assim eu pretendo permanecer. Reconhecimento anônimo? Parece incoerente? Mais ainda se considerarmos que esse reconhecimento possa advir de outro anônimo. Doidêra? Pois para mim tem sentido, no momento que considero todos anônimos, de alguma forma e sempre.
Assim vivo em função de uma projeção de minha existência, ou uma transcedência assumida, sobre algo invisível e impalpável, por pura satisfação pessoal. Foi o modo que encontrei para alcançar o meu acalento, ou o pretexto para viver, diante do que penso que sei. Uma concepção de vida, uma metafísica, a minha metafísica.
Quanto a metafísica de uma forma geral tenho que dizer, que qualquer um tem a sua, embora desconheça. É o que chamam de conhecimento pessoal, todos têm uma idéia sobre isso, é nato. A maioria entende como algo que se possa agregar, numa idéia de processo de ação inacabada, de missão que é o combustível social, pelo qual passa a lógica, e a lei da causa e do efeito. Precisamos de um objeto, esse é o fato, e teremos sempre um, ainda que forjado por nós mesmos. A referência, ou a idéia de referência, projeta-se acima de cada vontade, como uma amálgama que unifica o fenômeno humano, revelando essa fé nata, e a contradição original, na dúvida da qual depende.
Tenho que dizer, ainda, que não consigo enxergar mais do que pretensão quando escuto pessoas falarem com tanta facilidade em ego, cientes que estejam de conhecerem a própria natureza ou a natureza humana, recaem no mesmo erro que combatem, deixando transparecer seus verdadeiros motivos. Crentes e Ateus para mim não se diferem, ambos apresentam elementos comuns que me dizem que o seres humanos não são muito diferentes . Todos duvidam e todos creem. Não penso que qualquer um desses sabichões, possam agregar valores imutáveis em suas peseudocrenças, que ora se vestem de uma racionalidade enganosa. Confrontam-se, sem saberem que em linhas gerais concordam e que por fim, não estão fazendo mais do que exercerem seus impulsos vitais, incognoscíveis.
Trabalho em função desse princípio, muito embora não saiba se possa colher algum fruto, como a confirmação de que esse princípio é válido, ou o reconhecimento do outrem, como o reconhecimento de um anônimo, já que assim eu pretendo permanecer. Reconhecimento anônimo? Parece incoerente? Mais ainda se considerarmos que esse reconhecimento possa advir de outro anônimo. Doidêra? Pois para mim tem sentido, no momento que considero todos anônimos, de alguma forma e sempre.
Assim vivo em função de uma projeção de minha existência, ou uma transcedência assumida, sobre algo invisível e impalpável, por pura satisfação pessoal. Foi o modo que encontrei para alcançar o meu acalento, ou o pretexto para viver, diante do que penso que sei. Uma concepção de vida, uma metafísica, a minha metafísica.
Quanto a metafísica de uma forma geral tenho que dizer, que qualquer um tem a sua, embora desconheça. É o que chamam de conhecimento pessoal, todos têm uma idéia sobre isso, é nato. A maioria entende como algo que se possa agregar, numa idéia de processo de ação inacabada, de missão que é o combustível social, pelo qual passa a lógica, e a lei da causa e do efeito. Precisamos de um objeto, esse é o fato, e teremos sempre um, ainda que forjado por nós mesmos. A referência, ou a idéia de referência, projeta-se acima de cada vontade, como uma amálgama que unifica o fenômeno humano, revelando essa fé nata, e a contradição original, na dúvida da qual depende.
Tenho que dizer, ainda, que não consigo enxergar mais do que pretensão quando escuto pessoas falarem com tanta facilidade em ego, cientes que estejam de conhecerem a própria natureza ou a natureza humana, recaem no mesmo erro que combatem, deixando transparecer seus verdadeiros motivos. Crentes e Ateus para mim não se diferem, ambos apresentam elementos comuns que me dizem que o seres humanos não são muito diferentes . Todos duvidam e todos creem. Não penso que qualquer um desses sabichões, possam agregar valores imutáveis em suas peseudocrenças, que ora se vestem de uma racionalidade enganosa. Confrontam-se, sem saberem que em linhas gerais concordam e que por fim, não estão fazendo mais do que exercerem seus impulsos vitais, incognoscíveis.
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