Não sei não, eu já ouvi todos estes termos, mas usar msm, eu uso sempre o "pior que é mesmo"; o q inclusive conversando com pessoas de outros lugares, me perguntavam sem entender a expressão: "Por que pior"?
Eita!
Eita!
Dicionário de Ponta Grossa( eitâ tongaiada)
Confesse, você nasceu em Ponta Grossa? Se não nasceu, você é capaz de identificar pelo linguajar um princesino, aquele nascido na Princesa dos Campos, a capital cívica do Paraná?
Fulano é uma guaramputa! -essa expressão equivale ao "lazarento", é mais original que a própria cerveja.
Você veio de carro? Responde o guaramputa: Não, vim andandinho, passeandinho, olhandinho umas vitrines.
Se alguém conta alguma coisa e você desconfia, logo solta um: Ade... capaiz!
Em Ponta Grossa, não se corta caminho, se atora!
Tudo esgualepado!
Fiz uma gambiarra, um xunxo, que xaxo, lá vai borduada!
Ponta-grossense nato que se preza, já disse: Teu cu, burro!
Já pronunciou "capaiz home!", ou a variação "capaiz loco veio!".
"Ah, mãezinha do fiinho!" - é um elogio erótico, seguido das exclamações: Gente do céu!; Tira o zóio!
Orna ou não orna? Responde o pedreiro: Isso aqui não tá ornando muito não, dona!.
Palavrões clássicos: caipora; animár véio; animár de teta; jacu; rabudo!
"Crêênndios pai!";
Má que diabo esse tróço??
Que que tá se abrindo?? - é aquele que está dando risada à toa.
"Brusco" é uma referência ao tempo nublado.
Uma "setra" é um estilingue.
"Espelotiado" é um camarada louco, fraco das idéias.
"Fuzilo" é relâmpago.
"Gaiota" um carrinho de duas rodas.
"Jagica" é qualquer coisa murcha, sem vida.
"Nhengo" é pessoa tonta, ignorante.
Cidade de altos e baixos, em Ponta Grossa uma ladeira muito íngreme chama-se "lançante"? Para baixo é uma "canhada".
Essa camisa tá toda "escafiotada" - em péssimas condições, velha, rasgada.
"Dar com a mão" é fazer sinal para o ônibus, quando vai "pra diante" de tal lugar.
Ponta-grossense nunca fica na posição de cócoras, fica "de cróque".
Falar "puiz óia, eu...", quando quer acrescentar alguma coisa na conversa.
"Piorrr que é memo!", é o ato de confirmar algo, ruim ou bom.
"Fulano te qué!", significava que alguém está chamando.
"Mas que tar isso?".
"Pare de atiçá, porque depois você carpe o trecho!" Carpir o trecho é sair fora.
"Lá longe!", para explicar que determinado local não fica perto.
"Vô pa cidade pagá umas conta!", referindo-se ao centro comercial.
"Que bom cecesse!", ou que bom que fosse.
"Ala nego veio, passe meio di fianco que cabe!"
"Mais é uma disgranhenta! Essa menina fica se fresquiando pro namorado dos otro!"
Quanto custa? Dois pila?
"Quedêle?", é onde está.
"Voltimeia eu vô lá".
"Eta, piá véio!"
"Puta la merda!"
"O que tu comprou de tanto?" - querendo saber o que a pessoa comprou.
"O que fizero de tanto?" - querendo saber o que fizeram.
"A cada passo esse cara tá aqui me azedando o pepino". - esse fulano tá sempre aqui me incomodando.
"Já hoje eu encontrei aquele loco véio.
Por fim tem uma expressão que só o princesino traduz: "FIRME CO ZUK?"
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