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7 de abril de 2011


 

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 Cientistas podem ter descoberto nova força da natureza
06 de abril de 2011 19h40 atualizado às 20h11


Uma equipe internacional de cientistas deverá revelar em breve, nos Estados Unidos, a possível existência de uma nova força da natureza, uma descoberta que - caso confirmada - poderá ser a mais importante da física nos últimos 50 anos.
"Pode ser uma nova força, além das que conhecemos" hoje em dia, explicou Giovanni Punzi, um físico do laboratório Fermilab de Chicago e porta-voz da equipe internacional que conduziu a pesquisa. Segundo ele, "esta poderá ser uma nova força desconhecida", que se somaria à gravidade, ao eletromagnetismo e às forças nucleares forte e fraca.
As pesquisas são realizadas há mais de um ano no acelerador de partículas do Fermilab de Chicago, que deverá encerrar sua atividade em setembro por falta de verba. Os trabalhos foram publicados na revista americana Physical Review Letters.
"Todo mundo aguarda a descoberta de algo, porque na física tal como conhecemos ainda há peças faltando. (...) Por isso estamos tão entusiasmados", disse Giovanni Punzi. No entanto, reconheceu que essa observação "pode ser uma simples flutuação" ou irregularidade explicável pela física convencional. Mas estimou que essa possibilidade tem uma probabilidade de "duas em 1 mil".
"Tentaremos obter quantos dados for possível para confirmar estes resultados", disse o físico, descartando desde já a possibilidade de que este fenômeno seja uma manifestação do célebre bosón de Higgs, uma partícula hipotética buscada há tempos na teoria física das partículas elementares e que nunca pôde ser observada.
"A única coisa que temos certeza é que não é o bosón de Higgs", disse Giovanni Punzo, informando que a nova descoberta é um objeto pesado, com 145 vezes a massa de um próton.
"Ninguém sabe o que é", disse anteriormente ao The New York Times Christopher Hill, um físico do Fermilab que não faz parte da equipe de pesquisa. "Poderá ser a descoberta mais importante da física no último meio século", estimou.
Destacando que os resultados certamente são importantes, Nigel Lockyer, diretor do laboratório nacional canadense de física nuclear e de partículas (Triumf) estimou que é "cedo demais para saber com certeza o que observaram os pesquisadores do Fermilab".

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