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17 de março de 2011

SOBRE UMA SUPOSTA EXPLOSÃO NUCLEAR...

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Sobre a histeria nuclear


23 coment�rios

  1. Os acidentes mais graves em usinas nucleares das últimas três décadas – - PARIS, 12 Mar 2011 (AFP) -Seguem os principais acidentes ocorridos em instalações nucleares desde 1979:
    - 28 de março de 1979 – ESTADOS UNIDOS – Em Three Mile Island (Pensilvânia), uma série de erros humanos e de falhas materiais impediram o resfriamento normal de um reator, cujo centro começou a derreter. Os dejetos radioativos provocaram uma enorme contaminação no interior do recinto de confinamento (Containment Building), mas não afetou a população nem o meio ambiente. Cerca de 140 mil pessoas foram temporariamente deslocadas. O acidente foi classificado no nível 5 da escala internacional de eventos nucleares (INES), de um total de sete níveis.
    - Agosto de 1979 – ESTADOS UNIDOS – Um vazamento de urânio em uma instalação nuclear secreta perto de Erwin (Tennessee) contaminou cerca de mil pessoas.
    - Janeiro-Março de 1981 – JAPÃO – Quatro vazamentos radioativos ocorrem na usina nuclear de Tsuruga (centro). 278 pessoas foram contaminadas por radiação.
    - 26 de abril de 1986 – URSS – O reator número 4 da usina soviética de Chernobyl (Ucrânia) explodiu durante um teste de segurança, causando a maior catástrofe nuclear civil da história e fazendo mais de 25 mil mortos (estimativas oficiais). Durante dez dias, o combustível nuclear queimou, jogando na atmosfera radionuclídeos de uma intensidade equivalente a mais de 200 bombas atômicas iguais a que caiu em Hiroshima e contaminando três quartos da Europa.
    Moscou tentou encobrir o desastre e, depois, minimizar o acidente, classificado em nível 7. As vítimas foram em maioria russos, ucranianos e bielorrussos que participaram da limpeza e da construção de um sarcófago ao redor do reator acidentado.
    - Abril de 1993 – RÚSSIA – Uma explosão na usina de reprocessamento de combustível irradiado em Tomsk-7, cidade secreta da Sibéria Ocidental, provocou a formação de uma nuvem e a projeção de matérias radioativas. O número de vítimas é desconhecido.
    - 11 de março de 1997 – JAPÃO – A usina experimental de reprocessamento de Tokaimura (nordeste de Tóquio) foi parcialmente paralisada depois de um incêndio e de uma explosão que contaminou 37 pessoas.
    - 30 de setembro de 1999 – JAPÃO – Um novo acidente no centro de Tokaimura, devido a erro humano, levou a morte dois técnicos. Mais de 600 pessoas, funcionários e habitantes do entorno, foram expostas à radiação e cerca de 320 mil pessoas foram evacuadas da área. Esse acidente, classificado em nível 4, foi o mais grave depois de Chernobyl.
    Os dois técnicos haviam provocado involuntariamente um acidente de criticidade (reação nuclear descontrolada) ao utilizar uma quantidade de urânio muito superior à prevista durante o processo de fabricação.
    - 9 de agosto de 2004 – JAPÃO – Na usina nuclear de Mihama (centro), vapor não radioativo vazou por um encanamento que se rompeu em seguida, ao que parece, por uma grande corrosão, provocando a morte de cinco funcionários por queimaduras.
    - 23 de julho de 2008 – FRANÇA – Durante uma operação de manutenção realizada em um dos reatores da usina nuclear de Tricastin (sul), substâncias radioativas vazaram, contaminando muito levemente uma centena de empregados.
    - 12 de março de 2011 – JAPÃO – No dia seguinte a um terremoto muito forte seguido de tsunami, uma explosão ocorreu no reator da usina nuclear de Fukushima Nº1 (250 km ao norte de Tóquio).
    A energia nuclear produz resíduos
    Ninguém está disposto a aceitar esta herança
    (
    http://www.facts-on-nuclear-energy.info/4_waste.php?size=&l=pt&f=)
    Cada central nuclear converte, através de fissão nuclear, barras de urânio em resíduos nucleares altamente radioactivos. Estes resíduos colocam em risco a vida humana, devido à sua radioactividade. Por esse motivo, têm de ser protegidos e armazenados fora do alcance de pessoas, animais e plantas durante centenas de milhares de anos. Há cerca de 50 anos que existem centrais nucleares em actividade, no entanto, até hoje não se sabe como se deve armazenar os resíduos nucleares. Não existe em qualquer parte do mundo, um único método para a eliminação segura de resíduos altamente radioactivos produzidos pelas centrais nucleares. Este breve episódio de exploração de energia nuclear deixa-nos – sob a forma de resíduos nucleares – um legado de dimensões histórico-universais. Caso já tivessem existido centrais nucleares no período pré-histórico, ainda hoje estaríamos a vigiar os resíduos nucleares que teriam sido produzidos nessa altura.

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