22 de novembro de 2009
Da Filosofia e Ciencia...
Por que o medo da morte?
Trecho do livro "Sexo e a origem da morte." de Willian R. Clark:
"Quando completarmos o processo de morte, cada célula de nosso corpo estará morta, como pretendia a natureza. Se tivermos feito nossa parte, teremos transmitido nosso DNA, embalado nas células germinativas, à geração seguinte.
Este DNA pode muito bem estar à beira de nosso leito de morte na forma de um filho ou de uma filha. O DNA de todas as outras células de nosso corpo — nosso DNA somático — não será mais de nenhuma utilidade; como o DNA do primeiro macronúcleo redundante um bilhão de anos atrás, ele será destruído.
Para parafrasear uma velha visão biológica, um ser humano é apenas a forma de uma célula germinativa produzir outra célula germinativa — como acontece na barata; como acontece no repolho. Esta não é uma forma muito lisonjeira de nos explicarmos a nós mesmos. Queremos tão desesperadamente ser mais do que um veículo para o DNA, e somos, pelo menos temporariamente. Todavia, as células somáticas morrerão no fim de cada geração, quer sejam parte da asa de um inseto ou de um cérebro humano.
Podemos passar a entender a morte, mas não podemos mudar este fato simples e singular: no esquema maior das coisas, não importa nem um pouco que algumas células somáticas contenham tudo o que mais amamos em nós mesmos; nossa capacidade de pensar, de sentir, de amar — de escrever e ler estas palavras.
Em relação ao processo básico da vida, que é a transmissão de DNA de uma geração à seguinte, tudo isso não passa de som e fúria, o que certamente significa muito pouco e muito possivelmente não quer dizer nada."
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Concordam ou gostariam de filosofar?
Tópico aberto por Ademir, na referida comunidade. Onde percebi, que, maioria expos o seu ponto de vista quanto o que valha ou não na vida.
Acredito que o autor do tópico, tenha querido dizer, da morte não sob nosso ponto de vista... ( como alguns falaram sobre a importânica de se ter filhos ou não), mas do que somos para a Natureza. Leia-se a exposição de Schopenhauer a este respeito, onde ele diz, tal como dawkins, que a natureza nao é cruel, apenas implacável. Schop expos que, esta natureza não "cuida-nos"como individuo, mas como parte de um todo, visando sempre a perpertuação da espécie. Tão logo nao sejamos mais necessários à reprodução, vai ela nos destruindo e levando à morte...
Abçs! Quem quiser comentar aqui... será bem vindo!
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